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EMPREGO E RENDA

Estado gera mais de 142 mil empregos diretos e indiretos com a execução de obras em 2022

Pará liderou a geração de empregos formais no Norte com a criação de cerca de 48 mil novos postos de trabalho, entre os meses de janeiro e novembro deste ano

Por Giovanna Abreu (SECOM)
29/12/2022 12h00

Mais de 142 mil empregos diretos e indiretos foram gerados pelo Governo do Estado, por meio da execução de obras públicas, ao longo de 2022. A Secretaria de Estado de Transportes (Setran) foi a principal responsável pelo aumento das contratações, com um contingente de 44 mil trabalhadores da construção civil empregados de forma direta e 88 mil de forma indireta, que conseguiram uma ocupação através dos investimentos em infraestrutura realizados pelo poder público estadual em todos os 144 municípios paraenses. 

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) gerou mais de 6,2 mil vagas de trabalho oferecidas em obras da pasta e a Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) estima que foram gerados cerca de 2 mil empregos, 1.550 diretos e 450 indiretos, em obras de infraestrutura nos municípios paraenses. 

Com as obras das Usinas da Paz (Cabanagem, Marituba, Canaã dos Carajás, Parauapebas, Bengui, Jurunas, Terra Firme e Guamá), a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) estima que cerca de 1.350 empregos diretos foram gerados. Já o Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) reforça ainda que 900 empregos diretos e indiretos foram criados com as obras de reconstrução da BR e de implantação da avenida Ananin. 

“Nunca o Pará fez tantos investimentos na área de infraestrutura como a atual gestão. Como resultado dessas obras, efetivamente, a Sedop gerou muitas oportunidades de trabalho: foram mais de 6,2 mil vagas diretas. Destaco o programa ‘Asfalto por todo o Pará’, grande carro-chefe dos nossos projetos, além de outras obras de relevância, como a construção do Centro de Convenções em Santarém, construção das unidades Materno Infantil, Hospital da Mulher, Policlínicas, pronto-socorro, entre outras”, diz o titular da Sedop, Ruy Cabral.

O pedreiro Anderson Araújo da Silva, 33 anos, trabalha nas obras do NGTM e celebra a oportunidade de ter um emprego formal. “Eu estava desempregado, trabalhava fazendo bico há dois anos, mas era muito incerto. A carteira assinada dá mais estabilidade, segurança do trabalho, melhorou muito a minha vida e a da minha família”, diz. 

Empregos formais - O Pará liderou a geração de empregos formais na região Norte, com a criação de cerca de 48 mil novos postos de trabalhos entre os meses de janeiro e novembro deste ano, de acordo com balanço produzido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA). O setor da construção civil apresentou saldo positivo de empregos formais, com 6.106 novos postos. 

“O setor da construção no Pará é um dos grandes empregadores da mão-de-obra formalizada. A massa de rendimentos e oportunidades que são geradas nesse setor movimenta a nossa economia de maneira impressionante, injetando recursos pra consumo na área de comércio e serviços. Um Estado que melhora sua estrutura logística, hospitais, pontes, creches, estradas e tem uma agenda pública de obras acaba reforçando a empregabilidade”, explica Everson Costa, técnico de pesquisa do Dieese.  

O técnico ressalta que o setor da construção está ligado à implementação de grandes projetos no Estado, relacionados à mineração, à indústria e à instalação de empreendimentos. “O Pará é destaque na Região Norte. O setor de construção é um dos três maiores empregadores do Estado e muito desse resultado é impulsionado pelas obras executadas pela gestão atual”, conclui.