Obras de subestação no Hospital de Clínicas já atingem 60% do cronograma
A subestação é necessária para a instalação de novos transformadores de potência e a adequação da infraestrutura de circuitos elétricos nos andares de internação
Investimentos acima de R$ 28 milhões são feitos pelo Estado na infraestrutura de circuitos elétricos nos andares de internação Iniciadas em outubro de 2022, as obras de construção de uma subestação abrigada para instalação de novos transformadores de potência e a adequação da infraestrutura de circuitos elétricos nos andares de internação da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna alcançaram os 60% de conclusão. A obra tem aporte financeiro do governo do Estado superior a R$ 28 milhões.
De acordo com a diretora do Setor Administrativo-financeiro do HC, Cláudia Vinagre, as intervenções são fundamentais para garantir a oferta de energia aos projetos do complexo hospitalar, visando à modernização do atendimento em cardiologia, psiquiatria e nefrologia, especialidades de referência da unidade.
Cláudia Vinagre (segunda à esq.), diretora do Setor Administrativo-financeiro do HC"Toda a nossa estrutura elétrica data da inauguração do Hospital. São 30 anos. Já era, para a nossa realidade, uma estrutura completamente defasada, o que causava instabilidade no funcionamento de alguns equipamentos, na rede e, sobretudo, pra novas expansões em 2023 - compra de equipamentos de alta tecnologia que faremos e para atendimento também de toda a rede de climatização", detalha a gestora.
Cláudia Vinagre explica que qualquer expansão planejada passa pela rede elétrica. Foram adquiridos novos geradores e transformadores para atender em 100% a demanda do HC. Ela garante que nunca houve um retrofit (termo utilizado principalmente em engenharia para designar o processo de modernização de algum equipamento já considerado ultrapassado ou fora de norma) de tamanho impacto.
"Foi de extrema sensibilidade do governador (Helder Barbalho) atender a essa demanda. Estávamos em situação de risco, de limite", admite a diretora.
Opção segura - A subestação abrigada é uma construção feita para que os transformadores não fiquem expostos ao ar livre. Dependendo do ambiente e da quantidade de equipamentos que for abrigar, essa opção é mais segura. No Hospital de Clínicas houve a necessidade dessa construção, visto que novos transformadores serão instalados para o projeto de modernização da unidade.
O projeto garante mais segurança aos transformadores
A arquiteta Nathalia Freitas, responsável pelo Serviço de Engenharia do HC, informa que a execução das obras já alcança tanto a laje de piso quanto a laje de cobertura. A partir dessas etapas começarão a ser feitas as instalações e autorizada a entrada de novos equipamentos.
"Hoje temos aproximadamente 60% do cronograma cumprido, porque temos várias frentes de trabalho. Além de estarmos aqui, também temos feito intervenções pontuais no prédio da Fundação. O grande diferencial dessa obra é a reestruturação das instalações elétricas da Fundação, que já estavam operando há mais de 30 anos. Acaba que sofremos alguma fragilidade no sistema operacional do Hospital, tanto de equipamentos como para aquisição de novos e oferta de novos serviços. A hemodinâmica e a litotripsia, por exemplo, precisam de instalações específicas, e essa reestruturação equaciona problemas, ao mesmo tempo em que assegura um melhor atendimento aos usuários", explica a arquiteta.
