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SEGURANÇA PÚBLICA

Operação 'Festas Seguras' leva atendimentos à Colônia Penal de Santa Izabel

O objetivo é manter procedimentos de segurança, oferecer atendimento médico aos internos e verificar as condições de trabalho dos servidores

Por Governo do Pará (SECOM)
19/12/2022 19h56

Em mais uma etapa da Operação “Festas Seguras”, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) desencadeou nesta segunda-feira (19) uma ação na Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (CPASI), na Região Metropolitana de Belém. O objetivo é manter os procedimentos de segurança, oferecer atendimento médico aos internos e verificar as condições de trabalho e acomodações dos servidores que atuam na unidade. A Colônia Penal é, atualmente, a unidade com maior população carcerária do Pará, com quase 2 mil custodiados.

Agentes de segurança pública agem para garantir a tranquilidade no fim do ano O secretário adjunto da Seap, Ringo Alex, acompanhou mais uma vez o trabalho das equipes do Grupamento de Ações Penitenciárias (GAP), Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e dos policiais penais lotados na CPASI. Além deles, as equipes de saúde ligadas à Diretoria de Atendimento Biopsicossocial (DAB) e servidores da Diretoria de Execução Criminal (DEC) e da Corregedoria da SEAP participaram da ação.

Ringo Alex informou que hoje houve a continuidade da Operação “Festas Seguras”, cujo principal objetivo é manter a ordem e disciplina em todas as unidades prisionais do Estado. A operação antecede as comemorações de final de ano, para colocar as unidades em procedimento, com vigilância aproximada e controle de pátio. As fiscalizações internas também permitem a observação das condições dos serviços realizados nas unidades prisionais.  

Ele informou ainda que a ocupação de uma unidade como a CPASI dura entre 48 e 72 horas, permitindo um levantamento qualitativo dos serviços penitenciários. Segundo o secretário adjunto, isso permite encontrar mecanismos e dar condições para que as atividades sejam desenvolvidas dentro da normalidade.

“Vamos garantir o apoio aos policiais penais, alojamento, verificar as condições de trabalho, escalas de serviço, postos de serviço. O servidor penitenciário é o maior patrimônio da nossa instituição. Desempenha uma função social legítima e indispensável para a sociedade, e a gente precisa dar o apoio necessário para que ele possa desenvolver sua atividade da melhor forma possível”, afirmou.

Parcerias – Ringo Alex destacou os resultados positivos do trabalho que envolve as demais secretarias no atendimento aos custodiados durante as operações. Os atendimentos jurídicos e de saúde já ocorrem no cotidiano das casas penais, mas são reforçados nesse tipo de ação. “Temos um reflexo imediato, um resultado positivo na ponta, porque além da questão da operacionalidade, da rotina da unidade prisional, nós também estamos trazendo com mais ênfase a questão da saúde, da documentação, da reinserção social, do trabalho, do acesso a todos os direitos que essas pessoas privadas de liberdade possuem, e que a Seap tem por obrigação em garantir, como determina a Lei 7.210”, frisou o secretário adjunto.

A ação também leva serviços de saúde aos internos da Colônia PenalPara o titular da Diretoria de Administração Penitenciária (DAP), João Barbosa, a ocupação da unidade, feita de forma estratégica e integrada, com todas as diretorias envolvidas, corregedoria e forças especializadas, permite salvaguardar todos os procedimentos e protocolos de segurança intensificados no fim do ano. “Na CPASI não será diferente, tendo em vista que é a maior unidade do Estado, com a população carcerária de 1900 presos. Os servidores da unidade terão ações voltadas para a saúde, seja física ou mental, assim como ações relacionadas à estrutura de acomodações e condições de trabalho”, disse João Barbosa.

O diretor Marcus Rogério, da Assessoria de Segurança Institucional (ASI), também participou da operação na colônia penal. O objetivo da ASI era colocar em prática o plano de ação estabelecido pela Seap. Segundo o gestor, a missão da ASI é identificar e localizar presos que têm certa periculosidade e providenciar o isolamento, o deslocamento para outras unidades de maior segurança, de acordo com o perfil de cada um. “Esse plano de ação visa também à ocupação das principais unidades do Estado, com o fim de prevenir qualquer tipo de evento”, concluiu.

Texto: Márcio Sousa – Ascom/Seap