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Adepará apreende produtos de origem vegetal transportados sem selo de inspeção

Apreensão ocorreu em ação da vigilância do trânsito, pela equipe da Regional Almeirim, em parceria com a equipe da ação de Educação Fitossanitária

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
19/12/2022 14h03

Embalagem sem qualquer identificação do produtorEquipes da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará ), que realizam ação de vigilância do trânsito, através de fiscalização volante e educação fitossanitária em embarcações com cargas de produtos vegetais no oeste do Pará, identificaram polpas de frutas clandestinos em uma embarcação procedente de Santarém.

A carga não tinha o selo de inspeção de produto artesanal e tinha como destino o município de Almeirim, no Pará, e Laranjal do Jari, no Amapá. Toda a carga foi apreendida e executados todos os procedimentos necessários para sua inutilização. 

Na mesma embarcação, também havia polpas de frutas de estabelecimentos certificados  na Adepará e que estavam de acordo com o Protocolo Higiênico Sanitário e com a legislação para o trânsito e comércio desses produtos. Embalagem com o correto registro do selo artesanal

Segundo a diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, Lucionila Pimentel, o Pará tem uma legislação que certifica artesanalmente a produção de polpa de frutas, assegurando a qualidade do produto e consequentemente a saúde pública.  “A ação da vigilância do trânsito combate a clandestinidade de produtos que podem colocar em risco a saúde dos paraenses. Um produto sem selo é produto clandestino, não tem o protocolo higiênico sanitário assegurado pela Inspeção Estadual ou Federal “, explica a diretora.

A ação dos fiscais iniciou desde o último dia 15 de dezembro com foco nas embarcações que passam pelo Terminal Hidroviário de Almeirim oriundas de diversas regiões vizinhas, assim como dos Estados do Amapá e Amazonas. 

Comandante de embarcação com material educativo distribuído pela equipe da Adepará no porto do oeste estadual De acordo com o fiscal estadual agropecuário Joelson Souza, o objetivo da ação foi tanto realizar a educação dos passageiros com relação a evitar trazer frutos hospedeiros da Mosca da Carambola e Monilíase do Cacaueiro, como também  fiscalizar as cargas de frutos e subprodutos vegetais como as polpas de frutas que estão sendo transportadas dentro das embarcações para saber se as mesmas estão acompanhadas das documentações obrigatórias para o trânsito e se possuem registro junto a Adepará.

“Além da fiscalização de trânsito nas embarcações, também realizamos ações de educação fitossanitária com os comandantes das embarcações e com os passageiros, também realizamos palestras para estudantes de uma escola de ensino médio em Almeirim”, contou o fiscal.

Atuaram nas ações conjuntas, os servidores da Gerência de Trânsito Agropecuário, Joelson Souza (FEA - Eng. Agrônomo) e Wando Campos (Auxiliar de Campo); Gerência de Educação Sanitária Andressa Ferreira S. Bentes (Agente Fiscal Agropecuária) e da ULSA de Almeirim, Wardson Pereira (Auxiliar de Campo).

A Ação de Vigilância de Trânsito exerce importante papel no combate à produção clandestina e tem como objetivo impedir a introdução e a disseminação de pragas e doenças que representam ameaças à atividade agropecuária paraense.  “Esta Fiscalização Volante, apreendeu um volume de  carga que não poderia em hipótese nenhuma está transitando de forma despreocupada, para não dizer pretensiosamente desafiadora ao Serviço da Defesa Sanitária Estadual. Certamente, o proprietário ou procura a Adepará para regularizar sua situação ou abre espaço para quem está trabalhando de forma correta , obedecendo as orientações da Inspeção e implementando os protocolos de produção,  garantindo a concorrência de mercado de forma leal e também a segurança alimentar”, orientou.

Texto de Rosa Cardoso / Ascom Adepará