Escola Técnica de Santarém completa um ano oferecendo novos cursos
"Hoje recebo mais um certificado pela conclusão de curso realizado aqui na Escola Técnica e não quero parar. Estar qualificado é muito bom. A gente se sente mais preparado", garante o jovem Jean Lucas, 25 anos, dono de três certificados pela Escola Técnica do Estado do Pará (EETEPA) - Polo Santarém nos cursos de Fiscalização Ambiental, Agente de Informações Turísticas e o último em Segurança no Trabalho na Construção Civil. Ele se juntou a outros 320 alunos que tiveram a satisfação de concluir seus cursos. Agora, são 705 novos profissionais formados pela instituição, devidamente aptos a ocupar uma vaga no disputado mercado de trabalho.
Esta é a segunda cerimônia de formatura realizada no auditório da Escola Técnica, em Santarém, na região oeste. A primeira foi realizada com uma turma de 384 concluintes, em outubro de 2017. A solenidade da noite dessa quarta feira (13), realizada no auditório da instituição, contou com a presença da coordenadora de Educação Profissional da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Mari Elisa Almeida; do gerente de Programas e Projetos de Educação Profissional da Seduc, Higor Okada; da coordenadora de Educação do Centro Regional de Governo do Baixo Amazonas, professora Irene Escher; da diretora da EETEPA, professora Luciana Santos, e a coordenadora de Integração da EETEPA, Maria Conceição Spinola, além de alunos concluintes de sete cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC): Beneficiamento de Frutas e Hortaliças; Agropecuária; Auxiliar de Operações em Logística; Auxiliar de Administração em Redes; Recepção de Eventos; Segurança no Trabalho na Construção Civil e Condutor de Turismo de Aventura.
O estudante Arlan Pedroso, 27 anos, é mais um bom exemplo de alguém sempre em busca de qualificação. Agora formado, como Auxiliar de Operações em Logística, Arlan fala do desejo de ir em busca de uma colocação. "Este é o meu segundo certificado pela EETEPA, já havia concluído o curso em Segurança no Trabalho na Construção Civil e agora, também, faço o curso técnico em Logística. Já tinha alguma experiência nesta área e aprendi mais sobre movimentação de carga, transporte, armazenamento, organização e estoque", relatou o estudante.
Modelo
A Escola Técnica de Santarém, inaugurada em 10 de junho de 2017, é gerida pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que trabalha com a educação profissional de acordo com os arranjos produtivos locais e regionais e as demandas sociais, segundo a coordenadora do setor na Secretaria, Mari Elisa Almeida.
"As demandas são levantadas mediante um fórum de integração, que determina o perfil da região de integração e o perfil da escola que será construída. Mediante esse perfil são equipados os laboratórios e definidos os cursos. Como os cursos são sazonais, na educação profissional, já que ocorrem de acordo com o mercado temos uma constante renovação", explica.
De acordo com a coordenadora, além dos cursos técnicos - que são concluídos em média entre um ano e meio a dois anos - a EETEPA também oferta uma variedade de cursos Formação Inicial e Continuada (FIC), com carga horária que varia de 100 a 200 horas.
"São cursos de curta duração que possibilitam a qualificação profissional e uma inserção mais rápida no mercado de trabalho. Além disso, eles são o termômetro para a implementação dos cursos técnicos. É uma possibilidade de trazer as pessoas da comunidade para dentro da escola, com as necessidades de qualificação e formação profissional", exemplifica.
A EETEPA foi construída com recursos oriundos de convênio firmado entre o governo do Estado e a União. A obra custou R$ 11 milhões, sendo R$ 6 milhões do Ministério da Educação (MEC) e R$ 5 milhões do Estado. Em Santarém, está localizada na Rodovia Fernando Guilhon, no cruzamento com a PA-457 (Rodovia Everaldo Martins).
Novos cursos
De acordo com a coordenadora de Educação Profissional da Seduc, as demandas para a implementação de novos cursos estão sendo estudadas, em parceria com o programa Pará Profissional e as demais Secretarias de Estado e a sociedade.
"A partir de 2016 passamos a fazer o levantamento das demandas todos juntos, todas as Secretarias de Estado, justamente para poder ter uma demanda mais robusta e mais assertiva", completa.
