Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
DESTAQUE

Comitê Paralímpico Brasileiro anuncia Belém como sede regional das Paralimpíadas Escolares 2023

Esse é o maior evento esportivo do planeta para jovens com deficiência em idade escolar. Pará é considerado celeiro de atletas

Por Evaldo Júnior (SECOM)
23/11/2022 09h12

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) deu início às Paralimpíadas Escolares 2022 na noite desta terça-feira (22), em São Paulo. Este ano, as competições ocorrerão entre os dias 23 e 25 de novembro (quarta a sexta-feira) e vão reunir cerca de 1.300 atletas. Esta será a maior edição da história das Paralimpíadas Escolares.

A delegação do Pará é a segunda maior do Brasil com 168 integrantes, sendo 120 paratletas que irão competir em 11 modalidades, como futebol, parabadminton, paratakendo, tênis de mesa, natação, bocha.

Paratleta de 17 anos, Lucas Costa carregou a bandeira do Pará na cerimônia de abertura e diz que o feito tem uma responsabilidade pois “representar o Estado neste evento é a realização de um sonho e mais uma conquista”, enfatizou o estudante que há 7 anos faz parte do mundo esportivo. Alessandra Ferreiro, de 17 anos, também teve a oportunidade de carregar a bandeira do Pará. O paratleta na irá competir nesta quarta-feira (23) na Natação.

O evento deste ano terá atletas oriundos de 26 das 27 unidades federativas - a exceção é o Piauí. Durante os três dias de disputas, os competidores estarão divididos em 14 modalidades: atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de cegos, futebol PC, goalball, halterofilismo, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.

Belém será sede - Em agosto de 2023 Belém será sede Norte e Nordeste das “Paralimpíadas Escolares 2023”. O anúncio foi feito pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), durante reunião com os representantes das delegações, nesta terça-feira (22), em São Paulo (SP).

De acordo com a organização do CPB, o Pará foi escolhido devido ao seu destaque na última competição. O Estado conquistou o primeiro lugar na Regional Norte e Nordeste, realizada em agosto na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Foram mais de 150 medalhas conquistadas nas provas de atletismo, natação e bocha.

“Pela importância das Paralimpíadas Escolares, nós dividimos em regionais. Esse ano, por exemplo, aconteceu em Brasília (DF), Natal (RN) e São Paulo (SP). Escolhemos a cidade pela participação do Estado, pelo aumento de paratletas na competição, pelo incentivo às atividades para o aluno com deficiência visual e intelectual. Nós temos que valorizar os estados que valorizam o paratleta”, enfatizou o diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB, Ramon Pereira de Souza.

Esse é o maior evento esportivo do planeta para jovens com deficiência em idade escolar. A iniciativa também é considerada um grande celeiro de atletas, responsável por já revelar medalhistas paralímpicos, como os velocistas Petrúcio Ferreira, Alan Fonteles, Verônica Hipólito e Washington Nascimento; o jogador de goalball Leomon Moreno; os nadadores Talisson Glock, Cecília Araújo e Mariana Gesteira, e os jogadores de futebol de cegos Tiago Silva e Jardiel Soares.

Investimentos - Para a secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga, o investimento no paradesporto mostra o compromisso do governo estadual com o desenvolvimento social.

“Essa escolha é fruto de todo esse investimento, seja através da Secretaria de Educação, seja através da Secretaria de Esporte para incentivar os nossos alunos que têm alguma deficiência para conquistar essa superação. É um momento de muita alegria, pois são frutos que o Governo do Pará tem quando trazemos uma competição dessa com certeza é uma forma de incentivar o nosso aluno a ingressar em algum esporte”, destacou a titular da pasta

O chefe da delegação paraense, Marcley Lima, que também é coordenador de Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), da Secretaria de Educação, disse que “espaços como as Usinas da Paz fomentam o esporte escolar e contribuem para a integração do esporte paralímpico com o restante do Brasil”. Ele reforçou ainda que o trabalho só pode chegar a um nível satisfatório graças ao Governo do Estado, na promoção e valorização da educação e do esporte.