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LUTA CONTRA O CÂNCER

Escritor do Marajó homenageia Hospital Ophir Loyola e o SUS

Em um poema, ele agradeceu pelo tratamento recebido na unidade de saúde, que é referência em oncologia no Pará

Por Roberta Vilanova (SESPA)
11/11/2022 19h37

“Mas o certo é que eu contei com o SUS/ Que me acolheu conforme seus padrões! Contei com o Serviço Público, Disponível aos cidadãos! E o SUS foi determinante / Pra minha recuperação”. Essa é uma das estrofes do poema escrito pelo aposentado Manoel Machado, 67 anos, para contar sua história de luta contra o câncer e agradecer ao Sistema Único de Saúde (SUS) e aos profissionais do Hospital Ophir Loyola (HOL), em Belém, onde tratou um câncer agressivo no intestino.

Segundo Manoel Machado, o trabalho literário é fruto de profunda gratidão ao HOL pela sua recuperação. “Contempla a importância do SUS às pessoas com menor poder aquisitivo, como eu; enaltece a importância do serviço público aos cidadãos e, por último, reconhece o Ophir Loyola como uma casa de saúde modelo e referência no tratamento do câncer em todos os seus estágios”, informou.Manoel Machado ao lado da esposa, Maria José: gratidão em versos

Manoel Machado nasceu em Breves, no Arquipélago do Marajó, e reside há 30 anos em Portel, na mesma região. É casado há 42 anos com Maria José, tem quatro filhos e sete netos. Ele contou no poema que jamais pensou em ser afetado pelo câncer. Ficou triste com o diagnóstico dado pelo médico, mas entrou no combate contra a doença. “O tratamento recebido no HOL e o entendimento de que sempre todos procuravam fazer o melhor não só por mim, mas por todos, me animou”, disse. Assim, ele transformou sua luta pela cura em conteúdo literário, que pode ajudar outras pessoas no enfrentamento da doença.

Ele disse que não é escritor. Definhe-se como “um contador de histórias, que gosta de botar tudo no papel, sempre enaltecendo a cultura do povo ribeirinho com seus hábitos e costumes tradicionais”.

Produção literária - Apesar da modéstia, sua produção literária é extensa, abordando assuntos de interesse público, temas do seu dia a dia e a cultura do Marajó. Entre seus textos estão: “A Covid 19”, “A História da Madenorte”; “A Lavoura da Nossa Gente”; “A Morte do Coronavírus” “Alimentação Escolar”; “Aspectos Tradicionais da Cultura Ribeirinha”; “Capital & Trabalho”; “Centenário de Augusto Machado”; “Doenças e Curas no Marajó”; “É O Marajó”; “Escalpelamento”; “Eu e a Madenorte”; “Festas Tradicionais no Marajó”; “Gente Ribeirinha - Vol I e Vol II; “O Ciclo dos Regatões”; “O Combate aos Crimes de Exploração Sexual”; “O Início do Fim”; “Os Soldados da Borracha, e “Partos Tradicionais conforme Cultura Marajoara”.

“Então vamos nos precaver / Fazendo o que estiver ao nosso alcance / Para que essa praga não se aproxime / Mantenha-se bem distante / Pois o próprio Dr. Ophir Loyola – por ironia do destino / Em certo dia morreu de câncer. E já que a gente se entendeu / Conversou, combinou, deixou acertado / Vamos então partir para o Combate / Deixar o Monstro derrotado! Com um grande abraço deste autor, Manoel Raimundo Machado”. E assim ele concluiu a homenagem.