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SAÚDE PÚBLICA

Hospital Ophir Loyola promove I Encontro Científico da Divisão de Fisioterapia

O evento mostrou a importância do fisioterapeuta no ambiente oncológico, ajudando a preservar, manter e restaurar a integridade dos órgãos do paciente

Por Governo do Pará (SECOM)
26/10/2022 23h32

Em alusão ao Dia do Fisioterapeuta - 13 de Outubro, ocorreu nesta quarta-feira (26) o I Encontro Científico da Divisão de Fisioterapia do Hospital Ophir Loyola (HOL), em Belém. O objetivo do evento foi promover trocas de conhecimento científico e aprimorar as técnicas dos servidores fisioterapeutas, residentes e estagiários da instituição. O encontro também mostrou a importância do fisioterapeuta no ambiente oncológico, para ajudar a preservar, manter e restaurar a integridade funcional dos órgãos e sistemas do paciente.

Os profissionais debateram temas como “Marcadores de Qualidade da Assistência Ventilatória”, com Rafael Araújo; “Oxigenioterapia no Contexto Hospitalar”, com Nayan Lopes, e “Exames Laboratoriais e Mobilização Fisioterapêutica em Pacientes Onco-hematológicos”, com Luanna Estumano.Fisioterapeutas residentes e estagiários do Ophir Loyola participaram do Encontro Científico da Divisão de Fisioterapia

Os pacientes onco-hematológicos são os mais debilitados durante o tratamento contra o câncer, pois os doentes com outros tipos de câncer, em geral, apresentam alterações no sangue apenas quando há um estadiamento (grau de disseminação) mais avançado da doença, explicou Luanna Estumano. Esse desajuste é chamado de pancitopenia, uma redução do número de hemoglobina, leucócitos e plaquetas no sangue periférico, abaixo dos limites inferiores da faixa normal.

“O paciente onco-hematológico já apresenta todas essas alterações desde o diagnóstico, o que é difícil de identificar, porque é um paciente que chega com uma perda de peso inexplicável, anemia com grau alto, fraqueza, fadiga muscular, entre outros sintomas. A atuação da fisioterapia no tratamento desses enfermos é essencial para prover uma melhora de funcionalidade, qualidade de vida e participação nas atividades de vida diária”, informou a fisioterapeuta.

Ainda assim, é importante o fisioterapeuta saber como manejar o paciente. “Muitas vezes é necessário o profissional contraindicar um exercício. Tudo depende de como a pessoa vai reagir ao tratamento, se recebeu ou não bolsa de sangue, se está com fadiga, entre outras condições”, acrescentou Luanna Estumano.

Ventilação - Outra palestra foi ministrada pelo fisioterapeuta do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Everton Cavalcante, sobre “Assincronia Ventilatória” – a desconexão entre o paciente em relação a demandas de tempo, fluxo, volume e/ou pressão de seu sistema respiratório, e o ventilador, que garante esses serviços durante a ventilação mecânica (VM).

“O paciente em perfil de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) tem assistência com a ventilação mecânica, que pode ser usado através de tubo, que são os pacientes chamados de intubados, ou por meio da traqueia, os traqueostomizados. Essa ventilação mecânica pode desfazer a conexão durante o uso, o que chamamos de assincronia ventilatória. São situações não eventuais que podem gerar falhas na ventilação e prejuízos ao paciente. Então, como fisioterapeutas, precisamos identificar os tipos de assincronias e saber corrigir”, frisou Everton Cavalcante.

Texto: Viviane Nogueira – Ascom/Hospital Ophir Loyola