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EM CACHOEIRA DO ARARI

Sespa realiza ação de educação infantil sobre contaminação por vermes

Geo-helmintos são vermes que contaminam solo, água e alimentos com ovos, podendo causar graves problemas de saúde

Por Melina Marcelino (SESPA)
21/10/2022 18h16

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou, na manhã desta sexta-feira (21), uma ação de implementação de vigilância, diagnóstico, educação em saúde e tratamento coletivo para as geo-helmintíases para crianças de 5 a 14 anos da cidade de Cachoeira do Arari, localizada na Ilha do Marajó. Geo-helmintos são vermes que contaminam solo, água e alimentos com ovos, podendo causar graves problemas de saúde para a pessoa infectada, principalmente crianças.

O evento foi organizado pelo Departamento de Controle de Endemias da Sespa, por meio da Coordenação Estadual de Controle de Esquistossomose, Filariose, Geo-helmintos e Tracoma da Sespa e contou com a parceria de membros do 7º Centro Regional de Saúde.

O local foi escolhido pela equipe da Sespa pela vulnerabilidade gerada pelos índices de desenvolvimento humano e saneamento do município e pela quantidade de notificação de casos de infecção por geo-helmintos. A contaminação ocorre com a

Antonilde Sá, coordenadora de Controle de Esquistossomose, Filariose, Geo-helmintos e Tracoma da Sespa falou sobre os objetivos da ação: “Queremos levar melhoria de qualidade de vida a população estudantil do Estado visto que os vermes interferem na capacidade de absorção de  nutrientes impedindo o  crescimento das crianças e o seu desenvolvimento físico e intelectual”, afirmou.

A coordenadora também falou dos efeitos da infecção por geo-helmintos em crianças: “A contaminação é capaz de gerar redução no desenvolvimento físico e mental, perda de apetite, diarreia, dores abdominais, perda de peso e até formação de nódulos e processos obstrutivos que demandam intervenção cirúrgica, podendo, inclusive, levar a óbito”, declarou.

A ação de saúde foi realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Adaltino Paraense. Foram distribuídos 306 potes para diagnóstico de verminoses atingindo toda a comunidade do ensino fundamental com menos de um ano até cinco anos dos turnos da manhã e tarde. As crianças com exames positivados e estão sendo tratadas com apoio da atenção básica e com supervisão médica. Além disso, foram incluídas na programação palestras sobre prevenção de verminoses e saúde bucal.

Sobre a ação, Antonilde fez uma avaliação positiva: “Estou satisfeita com a atuação de Estado, já que proporcionamos às crianças do munícipio atendimento e tratamento contra verminoses. É uma ação que vai melhorar a qualidade de vida para toda a população e poderemos avaliar a incidência das principais verminoses que acometem a população, melhorando o desenvolvimento de programas de saúde coletiva”, avaliou.

Texto: Edilson Teixeira (Ascom/Sespa)