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Exposição celebra 23 anos de Terapia Ocupacional no Ophir Loyola

Pinturas, artesanatos e diversas tecnologias assistivas compuseram o evento, que celebra o 13 de outubro - Dia do Terapeuta Ocupacional e do Fisioterapeuta

Por Governo do Pará (SECOM)
13/10/2022 18h11

Quem passou pelo hall de entrada do Hospital Ophir Loyola (HOL) nesta quinta-feira (13), deparou-se com uma exposição diferente. Idealizada pela Divisão de Terapia Ocupacional da instituição, a mostra “Os 23 Anos” carrega memórias dos profissionais dessa especialidade e de usuários. Pinturas, artesanatos e diversas tecnologias assistivas compuseram o evento, que celebra o 13 de outubro - Dia do Terapeuta Ocupacional e do Fisioterapeuta. 

Para a chefe da Divisão, a terapeuta ocupacional Márcia Nunes, o espaço ajuda no compartilhamento de narrativas e vivências de afeto. “Buscamos nos aprimorar e dar qualidade de vida para as pessoas. Além da homenagem aos profissionais, trouxemos algumas atividades dos pacientes. Quando falamos da exposição, eles fizeram questão de contribuir. Cada um desses itens conta a história deles, mas também é um pouco da nossa. Criamos um elo tão forte com o paciente que deixamos claro que estamos juntos para o que der e vier”, afirmou.

A pensionista Ducilene da Silva, de 32 anos, está internada há pouco mais de dois meses no HOL. Neste período, afirma ter criado vínculo com os profissionais, em especial com a terapeuta Rosiléa Boulhosa.

“Aqui a equipe é maravilhosa, me trata muito bem e isso nos deixa mais à vontade no hospital. Eu sempre tive interesse em arte, desde os tempos da escola. Mas eu nunca tive a oportunidade de me aprofundar nisso. Já aqui, internada, a terapeuta Léa (Rosiléa) me convidou para fazer uma pintura livre. Como eu amo girassol, foi o que eu decidi pintar. Ele tem um significado muito especial, porque se volta para a luz e isso me encanta”, explicou a Anapuense.

A terapeuta ocupacional Gabriela Álvares destaca que o evento celebra o orgulho dos profissionais que há 23 anos integram a equipe do Ophir Loyola, instituição que presta assistência médico-hospitalar de alta complexidade e que é referência em oncologia, nefrologia, transplantes e neurocirurgia. 

“São 23 anos de terapia ocupacional no HOL. Comemoramos as vitórias, os momentos bons e por proporcionarmos mais qualidade de vida aos pacientes. É tão gratificante podermos mostrar as atividades que os usuários desenvolvem dentro das enfermarias e ambulatorialmente. Nós estamos muito felizes, porque o hospital abraça as nossas propostas, conquistas, e isso é muito importante para nós, individualmente e enquanto categoria”, ressaltou Gabriela.

Data - Publicado em 13 de outubro de 1969, o decreto-lei 938 regulamenta a atividades dos terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas no Brasil. As habilidades do cuidado empático tem por foco a reabilitação humana e a recuperação psicomotora, dentre outros.

Márcia Nunes destaca que a terapia ocupacional em oncologia apresenta várias ramificações, pois o trabalho envolve reabilitação física, cognitiva e  atividades expressivas. “Todos os trabalhos visam a qualidade de vida e conforto dos usuários. A gente confecciona coxins, órteses de posicionamento e adaptadores para que as pessoas tenham mais autonomia e independência para, por exemplo, comer, vestir, escovar os dentes, pentear o cabelo”, explica a especialista em psicomotricidade.

Dentre os recursos utilizados na assistência qualificada, Márcia conta que as atividades expressivas têm por função trabalhar o emocional, contribuindo para a reflexão, comunicação e troca de experiências.

“Às vezes, a pessoa não sabe nem nomear o que está sentindo. E aqui neste lugar de hospitalização, nossos profissionais abrem constantemente espaços para a escuta atenta, compassiva e empática. Nossas programações são sempre pensadas em comunhão com todos os profissionais, pois sempre buscamos conhecer e oferecer o melhor aos pacientes. Quando aprendemos técnicas novas, nos dedicamos a passar para todos, porque o conhecimento só tem significado quando compartilhamos”, justificou.

Texto: Ellyson Ramos - Ascom Hospital Ophir Loyola