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FOMENTO À PESQUISA

Fapespa: Dez anos de investimentos em ciência e tecnologia

Por Redação - Agência PA (SECOM)
28/12/2017 00h00

Subsidiar o ciclo de políticas públicas, envolvendo as etapas de planejamento, monitoramento e avaliação. Esse é o principal objetivo da Fundação de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), órgão da administração indireta que em 2017 completou 10 anos de atuação na área de fomento à pesquisa no Pará. Além disso, elabora estudos técnicos e pesquisas nas áreas social, ambiental e econômica. Graças a situação de equilíbrio fiscal do Estado, a Fundação segue investindo em ciência e tecnologia por meio de editais e bolsas de pesquisa, estimulando, assim, a melhoria da qualidade de vida da população e a elaboração e monitoramento de políticas públicas para o desenvolvimento efetivo do estado.

Em números, nestes 10 anos, a Fapespa lançou ou participou de 67 editais para contratação de projetos de pesquisa, o que somou um montante de mais de R$ 168 milhões em editais lançados e resultou na contratação de 985 projetos. Além disso, a Fundação continua investindo na formação de recursos humanos através do lançamento de Editais de Bolsas, entre elas, de Iniciação Científica (PIBIC JR Graduação), Mestrado e Doutorado Acadêmico. Ao todo foram 6.558 bolsas, sendo 2.736 de Iniciação Científica, 783 de mestrado e 321 de Doutorado. Isso tudo proporcionou um investimento de aproximadamente R$ 80 milhões.

No que tange ao apoio a eventos científicos, a Fapespa investiu na realização ou participação de pesquisadores em 278 programações, alcançando um montante de aproximadamente R$ 3,6 milhões. Em convênios finalísticos, firmou aproximadamente R$ 73 milhões.

Somente em 2017, a Fundação assinou com a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará um Termo de Cooperação Técnico-Financeira no valor de R$ 3 milhões, bem como o convênio assinado com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) de Bragança, no valor total de R$ 5 milhões, para a instalação do Polo Cientifico e Tecnológico de Pesca e Aquicultura. Além disso, a Fapespa assinou convênio no valor total de R$ 5,5 milhões em continuidade ao convênio do Polo Cientifico-Tecnológico do Mar e Petróleo, que fica localizado no campus da UFPA de Salinópolis. Outro lançamento foi a Chamada Pública para Concessão de Apoio a Pesquisas em Hospitais de Ensino, que tem o valor de R$ 5 milhões.

De acordo com Eduardo Costa, presidente da Fapespa, em um cenário de retração econômica, mais do que nunca é preciso investir em alternativas tecnológicas e inovações. “O Pará vem sendo menos impactado por esse cenário adverso em função do equilíbrio fiscal do estado. Nós vivemos o paradoxo do crescimento x pobreza e desigualdade. E para superar esse modelo nós precisamos diversificar nossa base econômica, agregar valor aos produtos locais, e isso só pode ser feito com suiporte da ciência, tecnologia e inovação. Dai a importância dos investimentos do estado nos editais de pesquisa com o objetivo de fomentar projetos que possibilitem a transferência de conhecimento da academia para o setor produtivo, impactando a sociedade como um todo”, disse.

Ainda segundo Costa, a Fapespa tem quebrado paradigmas. "Mais do que uma diretriz, hoje nós colhemos frutos daquilo que foi pactuado, o que foi conversado com a sociedade por meio das audiências públicas. É através disso que acreditamos que poderemos mudar a qualidade de vida da população”, declarou.

Ao longo dos últimos 10 anos a Fapespa também tem tido participação estratégica no modelo de planejamento e governança de políticas públicas do Estado do Pará, por meio de estudos, e acompanhado a conjuntura econômica observando causas e efeitos, tanto local, como nacional e mundialmente, a partir da elaboração de Informes Técnicos, Boletins e Notas Técnicas, trabalhos esses realizados sempre com parceiros locais de cada setor, visando contribuir com o debate de temas relevantes para a economia paraense. “A perspectiva é continuar o trabalho que vem sendo feito. Queremos manter os nossos estudos, boletins, informes, e a ideia é começar o ano que vem com um seminário pra discutir as perspectivas para o Brasil e para o estado do Pará para que nós possamos realmente instrumentalizar o governo do Estado a aprimorar o processo de planejamento, gestão e controle de políticas públicas”, finalizou Costa.