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Fundação Santa Casa destaca importância das vacinas para proteção individual e coletiva

O hospital mantém o Centro de Imunobiológicos Especiais para facilitar o acesso à vacinação, principalmente de pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida

Por Governo do Pará (SECOM)
09/06/2022 14h42

Aos 85 anos, Ierecina Ferreira foi diagnosticada com uma doença reumatológica e encaminhada ao Centro de Imunobiológicos Especiais (Crie), da Fundação Santa Casa do Pará. “A médica me falou que por conta dos meus problemas de saúde eu precisaria vir aqui para fazer algumas vacinas. Então, tenho vindo desde o início do ano, e hoje estou fazendo a minha terceira dose, porque já tenho idade, mas preciso continuar me cuidando”, conta a idosa.Ierecina Ferreira recebendo a vacina no Centro de Imunobiológicos da Santa Casa

Seja por conta de patologias, como no caso de Ierecina, por situações especiais ou mesmo para o cumprimento do calendário básico de imunização, as vacinas são essenciais para a proteção coletiva e individual das pessoas, ressalta a enfermeira Diana Lobato, do Centro de Imunobiológicos da Santa Casa.

“Desde 1973 o programa de imunização no Brasil vem contribuindo para a redução da mortalidade e morbidade ocasionadas pelas doenças imunopreveníveis. Entre essas doenças que são prevenidas com a vacinação estão sarampo, catapora, meningite meningocócica e tétano, entre outras diversas doenças que podem ser evitadas, garantindo uma vida mais longa para a população”, informa a enfermeira.

Só em 2022, o Crie da Santa Casa realizou mais de 7 mil atendimentos, ministrando 27 tipos diferentes de imunobiológicos especiais e de rotina a pacientes das redes pública e privada referenciados para o serviço, e também aos recém-nascidos na maternidade da Santa Casa encaminhados ao Centro.

As vacinas também são disponibilizadas para servidores e residentes da instituição, de acordo com o calendário previsto para os profissionais de saúde. Os atendimentos ocorrem em três salas de vacina: do Crie; do alojamento conjunto, onde ficam as mães e os recém-nascidos, e a sala de vacinação dos profissionais de saúde.

Acessibilidade - O Centro de Imunobiológicos Especiais da Santa Casa foi criado em 2009 com o objetivo de facilitar o acesso aos pacientes, principalmente àqueles com imunodeficiência congênita ou adquirida, e com outras condições especiais de morbidade.

Diana Lobato, técnica do Crie, destaca o atendimento gratuito“Nós atendemos pacientes imunodeprimidos, transplantados, com doenças hepáticas, que recebem os imunobiológicos especiais, e também os de rotina, todos disponibilizados gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a indicação para cada perfil de paciente”, acrescenta Diana Lobato.

O Crie garante aos imunobiológicos especiais o armazenamento em local adequado, e também a equipe técnica capacitada para indicação e administração aos pacientes. Os imunobiológicos especiais são produtos (vacinas e imunoglobulinas) de alto custo, desenvolvidos por meio de tecnologias modernas, a fim de beneficiar uma parcela especial da população brasileira, como imunodeprimidos e seus contatos, e pessoas intolerantes aos produtos comuns (reações alérgicas ou manifestação de evento adverso pós-administração da vacina).

Texto: Ascom/Santa Casa