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CULTURA E LAZER

De 10 a 11 de junho, Museu do Marajó tem exposição e debate sobre clima

Localizado em Cachoeira de Arari, o Museu recebe atividades de preservação ambiental, e tem entrada gratuita

Por Thaís Siqueira (SECULT)
07/06/2022 13h59

Museu do Marajó, em Cachoeira do Arari, abre a exposição ''Terra, onde a vida e o futuro são plantados" Para promover o debate à preservação do solo e designar estratégias ambientais à comunidade local, nos dias 10 e 11 de junho, de 9h às 17h, o Museu do Marajó convida o público a visitar a exposição "Terra, onde a vida e o futuro são plantados" e participar das atividades que serão feitas para o uso sustentável do solo. A iniciativa é do Observatório do Marajó, em parceria com o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). A entrada é gratuita a todos.

Falar sobre o meio ambiente e alertar sobre as mudanças climáticas é o principal objetivo desta ação, que visa aproximar através da arte um tema tão complexo de maneira dinâmica e acessível.

Os campos alagados ou savanas da ilha do Marajó são belezas naturais do arquipélago  A exposição bidimensional "Terra, onde a vida e o futuro são plantados" contará com 22 obras do artista Jesus Magno, cujo trabalho faz referência ao cotidiano marajoara. Além disso, haverá ainda uma premiação a grupos contemplados por boas práticas sustentáveis na produção de alimentos e o lançamento de cadernos do Marajó – que trará em suas páginas o uso e ocupação do solo e materiais sobre mudanças climáticas.

Através do caderno, serão realizadas oficinas para o público participante, junto com os grupos premiados.

De acordo com Mariane Castro, coordenadora de projetos do Observatório do Marajó, as comunidades marajoaras já debatem sobre os problemas climáticos, mas não com conceitos mundiais. "Elaboramos um material que pudesse conectar a realidade das comunidades, não só tornando acessível ao tema, mas indicando o porquê as mudanças climáticas estão afetando as comunidades", explica.

A ação ainda colabora para que haja o reconhecimento da ocupação do solo marajoara e a valorização identitária dos cidadãos, que tanto fortalecem a cultura da região, pontua a coordenadora. "[Vamos] aproximar o público do que as comunidades produzem e garantir uma aproximação com a valorização da identidade e cultura marajoara a partir da temática ambiental", finaliza.

*Texto de Quezia Dias (Ascom Secult)