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Sespa apoia ações alusivas ao Dia Mundial sem Tabaco na Escola Dom Pedro II

A programação educativa resultou da parceria entre Sespa, Seduc e Comissão de Prevenção às Drogas da Alepa

Por Mozart Lira (SESPA)
01/06/2022 17h59

Alunos mostraram as terríveis consequências do tabagismo no corpoA equipe técnica da Coordenação de Controle de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (CDCNT), da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), participou nesta quarta-feira (01) das ações alusivas ao Dia Mundial sem Tabaco, realizada para alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dom Pedro ll, em Belém. A programação buscou conscientizar jovens sobre os riscos do tabagismo e das doenças associadas à prática, além de apresentar os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho é resultado da parceria entre a Sespa, Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Comissão de Prevenção às Drogas (Copred), da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).Geanne Miranda: grande ação educativa

“Considerando que escola é, por excelência, um espaço privilegiado de troca de saberes e de mudança de comportamentos, é que a direção da escola e a equipe da CDCNT da Sespa realizaram uma grande ação educativa para a comunidade escolar, com o objetivo de promover a reflexão e discussão sobre os malefícios dos produtos derivados do tabaco e os liberadores de nicotina, como os cigarros industrializados e dispositivos eletrônicos para fumar”, destacou Geanne Miranda, técnica da CDCNT, em nota sobre o evento.

Na abertura da programação, a diretora da Escola Dom Pedro II, Sandra Rejane Sousa, destacou os benefícios da parceria entre os dois órgãos. “Sem dúvida, ideias como esta ampliam a visão de mundo dos alunos, os ajudando a enfrentar, de maneira consciente, a realidade que envolve os perigos do tagabismo”, disse a educadora.

Para abordar a temática, professores e alunos se organizaram na produção e apresentação de diversas metodologias, como jogral, peça teatral, paródia, musical com dramatização e exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos em banners, maquetes, cartazes e até uma experiência do fumo em um pulmão artificial.

Entre as doenças que podem atingir tabagistas estão as crônicas não transmissíveis, como infarto do miocárdio, bronquite crônica e enfisema pulmonar, acidente vascular cerebral, tuberculose, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose e catarata. A participação das crianças é fundamental, já que o tabagismo geralmente começa na adolescência

Iniciação precoce - De acordo com parecer técnico da CDCNT, o tabagismo é reconhecido como uma doença crônica, pediátrica - pois a iniciação é muito precoce, em torno de 10 a 12 anos de idade - causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. 

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), de 2019, que entrevistou estudantes do 7º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, das redes pública e privada, no Pará o percentual de alunos de 13 a 17 anos que já experimentaram cigarro eletrônico (e-cigarrette) foi de 10,6%. Deste total, 10,1% são de escolas públicas e 15,7%, de escolas privadas.