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Junta Comercial do Pará entrega nova biblioteca pública para estudantes e pesquisadores

Criada no período monárquico da história brasileira, a Jucepa guarda livros de mais de 145 anos, entre outras obras do acervo fixo

Por Fabíola Uchôa (JUCEPA)
30/05/2022 13h59

A Junta Comercial do Estado do Pará realizou, nesta segunda-feira (30), a entrega da Biblioteca Pública Dulce Nazaré de Lima Leoncy. A solenidade de entrega contou com a presença da família da homenageada, que integra eternizada na memória e história da Jucepa, Dulce Nazaré de Lima Leoncy, primeira mulher a presidir a Jucepa na gestão de 1995 a 1998.

Dulce Leoncy se formou em economia pela Universidade Fderal do Pará (UFPA), e seu legado no órgão foi de grandes mudanças, com melhorias para o usuário externo, bem como para seus servidores, com a informatização do registro mercantil.

Ao assumir a presidência da Junta Comercial do Pará, em maio de 1995, Leoncy se preocupou em estabelecer um plano de metas de ações que seriam desenvolvidas e, ainda, o saneamento econômico-financeiro. Ela também trabalhou pela modernização da Junta e por melhorias para os serviços prestados.

“É uma honra receber essa homenagem, pela minha mãe, que sempre foi dedicada ao trabalho e hoje temos a satisfação de ver essa história sendo eternizada através da inauguração dessa biblioteca”, afirmou Rafaela Leoncy, filha da ex-presidente da Jucepa, que também teve Alexandre e Roberta Leoncy.

A Jucepa mantém um acervo histórico e cultural. A Junta foi criada por decreto da princesa Izabel, ainda no período monárquico da história brasileira, e guarda livros de mais de 145 anos. "A Jucepa ao longo destes 145 anos registrou mais de um milhão de empresas no Estado do Pará, deixou de ser simplesmente um órgão de registro e se transformou em um órgão de fomento da economia, e agora vai disponibilizar todo esse acervo histórico, belíssimo para população", afirma a presidente da autarquia, Cilene Sabino.A titular da Jucepa, Cilene Sabino (1ª, à esquerda) e demais autoridades públicas descerram a placa da Biblioteca Dulce LeoncyCom cerca de 400 livros, o espaço funcionará de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 13h, e os empréstimos estão disponíveis aos servidores da Jucepa e as consultas estendem-se ao público externo. O novo espaço ficará na sede da Jucepa, no bairro de São Brás, em Belém.

A biblioteca terá computadores e um acervo com livros atuais sobre direito, administração, economia, registro mercantil, português, entre outras obras, a serviço da comunidade, em geral. Será mais uma opção para os estudantes e pesquisadores em Belém.

O evento de entrega do espaço, nesta segunda-feira, contou ainda com a presença do diretor do Departamento de Registro Empresarial e Integração do Ministério da Economia, André Santa Cruz; do vice-presidente da Jucepa, Vilson Schuber; da secretária-geral, Maria de Fátima Vasconcelos; do analista tributário da Receita Federal, José Batista Laurindo; do auditor fiscal da Delegacia da Receita Federal, de Belém, Luiz Martins Ribeiro; de vogais e servidores da Jucepa, entre outras pessoas. 

Carteira empresarial

Na ocasião a Junta Comercial realizou também o lançamento da Carteira Empresária, que servirá como a carteira profissional dos empresários paraenses. A ideia é que a carteira tenha dois formatos: físico e digital. A forma física contendo todos os dados da empresa, com QR-Code para facilitar os trâmites onde o empresário estiver e se identificar e uma outra forma digital. A carteira digital seria permanentemente atualizada com qualquer dado modificado como participação societária, aumento de cotas, novo sócio. Válida em todo território nacional, a Carteira do Empresário será impressa em PVC e funcionará como identidade oficial, reunindo as informações do titular e da empresa. 

A empresária do ramo de confecções e vogal titular da Jucepa, Rita Arêas, que representa a Fiepa, aproveitou o momento para tirar a sua carteira profissional no evento. “É inquestionável a importância da atividade empresarial como geradora de trabalho e renda. Portanto, nada mais justo que, assim como advogados ou contadores, o empresário também conte com uma identidade para sua profissão. O documento resgata a autoestima e valoriza essa profissão, peça chave para o desenvolvimento da economia", ressaltou a vogal.