Técnicos da Adepará compartilham conhecimento com estudantes da Escola de Assentamento Rural, em Castanhal
Proposta da atividade é investir nesse público como multiplicador de informações sobre saúde animal, segurança alimentar e desenvolvimento rural sustentável
Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) realizaram, este mês, ações de Educação Sanitária, com a implementação do Projeto "Adepará na Escola - Conhecendo a Defesa Agropecuária”, para diversas turmas da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental e Médio (EMEIEF) Roberto Remigi, localizada no ramal Bacuri, Assentamento João Batista II, em Castanhal, no nordeste paraense.
O projeto tem como objetivo principal promover, nas escolas, a disseminação de conhecimentos sobre a Saúde Animal e Segurança Alimentar, conscientizando os alunos e professores sobre o desenvolvimento rural sustentável.
Foram ministradas palestras pelas fiscais estaduais agropecuárias, a médica veterinária Cleane Pantoja Pessoa e a engenheira florestal Juliane Aquino, e também pela agente fiscal agropecuária Taiana de Nazaré Aikawa.
Mais de 150 estudantes assistiram às palestras e aprenderam sobre doenças que acometem o rebanho como a Brucelose e a Tuberculose bovina e bubalina. Também foram abordados temas como a Raiva dos Herbívoros e a Febre Aftosa, cuja campanha está em andamento em 127 municípios do estado.
As atividades de educação sanitária em escolas da zona rural são um meio utilizado pela Agência para divulgação dos Programas Sanitários de Defesa Animal. “O papel das crianças, principalmente da área rural, é muito importante para conscientização dos pais e da comunidade local e, futuramente, elas também serão produtores rurais com o conhecimento sobre o papel da Adepará no estado e sobre a Defesa Agropecuária”, disse a médica veterinária Eliane Pessoa.
Durante a atividade, também foram distribuídas revistinhas informativas usadas nas ações educativas da Adepará.
Escola Roberto Remigi
A escola surgiu em 15 de novembro de 1998, data da ocupação do atual assentamento, com o nome Escola Anton Sinowitz Makarenko. Em 2001, passou a ser denominada Escola Municipal de Ensino Fundamental Roberto Remigi, um italiano que foi colaborador do MST, falecido naquele ano, e que era representante no Brasil da entidade Manetese, da Itália.
Primeiro, a Escola funcionava num barracão coberto de palha e lona. Até 1999, a Escola não tinha vínculo com a Secretaria Municipal de Educação e o trabalho era feito de forma voluntária por um coletivo de educação escolhido pela comunidade.
Texto: Rosa Cardoso/Ascom Adepará