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AGRICULTURA E PESCA

Emater fortalece a cadeia produtiva de pimenta-do-reino no Pará

O Estado é o segundo maior produtor do Brasil, e o governo do Estado tem promovido ações de fomento ao setor produtivo

Por Governo do Pará (SECOM)
23/05/2022 16h57

Produtor de pimenta-do-reino há mais de 10 anos, Alekson Silva, morador de São Francisco do Pará, é atendido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), há quatro anos e afirma ver inúmeras melhorias no dia a dia da produção.

“Os técnicos trouxeram variedades, um produto mais resistente e um cultivo de qualidade. Eu estava com um problema de mortalidade precoce de pimenta e também no solo, a Emater trouxe soluções que modernizam o procedimento e preservam os nutrientes da pimenta-do-reino. Esse trabalho significa desenvolvimento, renda e mais empregos para várias famílias paraenses”, reconhece o produtor rural, Alekson Silva.

O Pará é o segundo maior produtor de pimenta-do-reino no Brasil e a atuação da Emater é voltada para proteger, valorizar e desenvolver, cada vez mais, a produtividade da agricultura paraense. Líder na produção, o Espírito Santo respondeu  por quase 55% do total de exportações, em 2021; o Pará e a Bahia vieram na sequência com, respectivamente, 34% e 8,8% de participação.

Trabalho integrado
De acordo com o diretor técnico da Emater, Paulo Lobato, a Empresa atua de forma integrada a outras instituições estaduais, para fortalecer a cadeia produtiva estadual. Um trabalho que envolve as secretarias estaduais de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (Sedap), de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que trabalham para fortalecer a cadeia produtiva estadual.

“A Emater atua, junto aos parceiros, para fortalecer a cadeia produtiva da pimenta-do-reino, com assistência técnica, junto ao produtor, garantindo orientações previas, durante e pós colheita, o que é muito importante para garantir produtos de qualidade.  Entre as nossas principais orientações, estão os cuidados com o isolamento da área, cobertura, diminuição dos custos da produção e maior rentabilidade ao produtor, assim como o crédito rural, o acesso a outras políticas públicas e a organização dos produtores”, pontua o diretor.

Competitividade
A Emater e a Empresa Tropoc firmaram uma cooperação técnica para resgatar o protagonismo da cadeia produtiva da pimenta-do-reino no Pará, por meio do atendimento de mais de mil famílias em todo o Estado, com o intuito de colocar o Pará em condições de competitividade para brigar pela liderança nacional, com o Espírito Santo em um espaço de tempo de dois anos.

Esse atendimento vai priorizar o acesso ao crédito rural, e a utilização da técnica do tutor-vivo, a gliceridia, em substituição às estacas de madeira, o que barateia o custo para o produtor e tem um viés agroecológico. O trabalho ocorre em regiões que já têm um trabalho consolidado, como o nordeste paraense e, ainda, em regiões que não há uma expressiva produção da especiaria como o Xingu.