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Segup capacita profissionais e trabalha na elaboração de protocolo para atendimento especializado

Curso foi destinado aos agentes que atuam com ocorrências de violência contra crianças, adolescentes e mulheres

Por Roberta Meireles (SEGUP)
12/05/2022 17h12

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (SEGUP) capacitou a 3º turma de agentes de Segurança Pública e Rede de Atendimento, para garantir assistência humanizada à crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência. A qualificação, que iniciou na última terça-feira (10) e seguiu até esta quinta-feira (12), ocorreu no Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), em Belém.  

O curso é destinado aos agentes do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (SIEDS) e redes de atendimentos, que atuam com ocorrências de violência contra crianças, adolescentes e mulheres. O objetivo é garantir que o profissional esteja apto para prestar assistência e atuar com conhecimento técnico, humanizado, garantindo o atendimento e acolhimento adequado dentro de sua competência. Os participantes irão criar um Protocolo para subsidiar profissionais da área. 

A qualificação é promovida pela Diretoria de Prevenção Social da Violência e da Criminalidade (DIPREV), da Segup, e totaliza 24 horas de aulas teóricas e práticas, envolvendo temáticas como o histórico do crime e violência, direitos humanos, conceitos, causas, tipos e legislação, tratando-se das Leis Maria da Penha e feminicídio. Neste ano, já foram realizadas três turmas com 105 concluintes.

“Além de qualificar os agentes e redes de atendimento, o conhecimento será multiplicado por meio da elaboração do Protocolo da Rede de Atendimento, que será produzido por profissionais que atuam, diariamente, na linha de frente. Quando aprovado, se tornará base para equipes que realizam o serviço”, explica o titular da Segup, Ualame Machado. 

A expectativa é que até o final do ano sejam capacitados sete grupos com 35 alunos cada, ou seja, aproximadamente 245 profissionais estarão aptos para o atendimento de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência. Cada turma elabora um Protocolo da Rede de Atendimento e, ao final de todas elas, o documento será unificado, submetido para aprovação e deve se tornar referência para esse tipo atendimento.  

Para o coronel BM Helton Morais, diretor da Diprev, através da qualificação, a Segup objetiva preparar e integrar, ainda mais, a rede de atendimento a grupos vulneráveis para melhorar o atendimento e reduzir os índices de crimes.

"Essa modalidade criminal acontece na grande maioria das vezes dentro de casa com familiares. Então são crimes que são subnotificados. É difícil se ter a denúncia, um quadro real, mas ainda assim nós precisamos insistir com metodologia, com assertividade, com integração para que se estimule a denúncia, a conscientização especial dos agressores, isso no caráter preventivo. E no caráter reativo preparar as forças de segurança e as forças que transversalizam da rede para poder dar uma resposta efetiva contra o agressor, além de um atendimento técnico e humanizado visando o acolhimento da vítima", concluiu Morais.

Texto: César Filho/Ascom Segup