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Hospital de Clínicas debate o papel da Assistência Social na saúde 

Políticas de saúde e garantia de direitos, a importância dos profissionais que atuam nessa área dentro e fora do ambiente hospitalar foram alguns dos temas que entraram em debate

Por Marcelo Leite (COSANPA)
12/05/2022 15h00

Participantes da XVI Jornada de Serviço Social do Hospital Gaspar ViannaA Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC) realizou, nesta quinta-feira (12), mais uma edição da sua Jornada de Serviço Social. O evento antecipa as comemorações pelo Dia do Assistente Social (15) e reforça, a partir de debates sobre políticas de saúde e garantia de direitos, a importância dos profissionais que atuam nessa área dentro e fora do ambiente hospitalar.

Na abertura do encontro, Cristiane Monte, diretora assistencial na Fundação, ressaltou o papel do Serviço Social lembrando o histórico de atuação e as diferentes frentes de trabalho na unidade. “Um profissional que tem uma importância histórica dentro da instituição e, para este momento em que prezamos pelo cuidado com qualidade, o assistente social é nossa maior ponte entre humanização, hospital e sociedade”, frisou a gestora.

Para esta que foi a 16ª edição da Jornada, os debates foram feitos a partir da palestra ministrada pela Professora Dra. Andréa Ponte, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Ao longo da apresentação, ela frisou a necessidade de rever práticas e conceitos de trabalho frente ao contexto atual de saúde. Para a especialista, a pandemia de Covid-19 trouxe novos desafios ao Serviço Social.

“Problematizar nossa prática profissional fortalece nosso papel na sociedade e um evento como este tem um significado social diante do novo cenário da pandemia porque os problemas sociais com os quais trabalhamos têm sempre caráter urgência. Precisamos retomar esse debate perguntando onde estávamos e o buscávamos antes da pandemia” destaca Andréa.

Com 36 anos de carreira no serviço social, sendo 32 no Hospital de Clínicas, Conceição Viana diz ainda que “mesmo com esforço, sempre haverá necessidade de inclusão”, daí a relevância do assistente social. “Cabe a nós, assistentes sociais, ver o que é possível fazer para que esse paciente seja acolhido, se sinta acolhido e para que ele tenha seus direitos garantidos, juntamente com sua família. É um desafio muitas vezes hercúleo”, detalha Conceição.

Janete Araújo é uma das cerca de 40 assistentes sociais que integram a equipe do HC atualmente. Para ela, o momento é de reflexão diante das constantes mudanças globais. “Nós estamos aqui para a garantia de direitos, então precisamos estar alinhados à nova realidade da nossa especialidade. Assim podemos orientar os usuários da melhor forma para o atendimento na rede de serviços à sua disposição”, complementa a profissional.