Sejudh participa de oficinas para fortalecimento da rede de enfrentamento ao tráfico de pessoas
A série de capacitações para públicos específicos quer fortalecer o atendimento às vítimas e construir fluxos de encaminhamentos à rede de proteção
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Coordenadoria de Erradicação do Trabalho Escravo, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Promoção da Migração Segura (CTETP), participou de oficinas, nos dias 10 e 11, para o fortalecimento da rede de enfrentamento ao tráfico de pessoas. O evento foi promovido pela Organização Internacional para Migrações (OIM), Agência das Nações Unidas para as Migrações, com a parceria da Coordenação-Geral de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (CGETP/MJSP).
A série de capacitações para públicos específicos visa a fortalecer o atendimento às vítimas de tráfico de pessoas e, também, construir fluxos de encaminhamentos para a rede, como os Núcleos de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP) e os Postos Avançados de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM) e, ainda, aprofundar o tema da construção de fluxos locais de encaminhamento.
As capacitações também foram dedicadas à escuta qualificada, voltada para os núcleos e atores da assistência social. A ação de escuta tem base no “Protocolo de Escuta Qualificada para Grupos Vulneráveis ao Tráfico de Pessoas”, desenvolvido pela OIM, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“Como o Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante é porta de entrada para o atendimento dessas pessoas, esse ciclo de aperfeiçoamento contribui para uma acolhida mais humanizada para essa população em situação de vulnerabilidade”, afirmou a coordenadora da CTETP, Lorena Romão.
A Sejudh, por meio da CTETP, articula as políticas públicas estaduais para recepcionar de forma humanizada migrantes deportados, refugiados, repatriados, não admitidos e possíveis vítimas de trafico de pessoas e trabalho escravo.
A pasta estadual de Justiça e Direitos Humanos recebe eventuais denúncias de pessoas que vivenciaram o tráfico ou trabalho escravo, acolhendo, conforme cada caso, por meio de uma rede local de atendimento.