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SEGUP e ACNUR/ONU capacitam agentes para acolhimento de pessoas refugiadas no Pará

Por Roberta Meireles (SEGUP)
04/05/2022 19h01

Com a proposta de capacitar agentes de segurança pública estadual e municipais que atuam no Pará  no atendimento de refugiados, principalmente indígenas Warao, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados/Belém (ACNUR) ofertaram nesta quarta-feira (04) um treinamento sobre Proteção a Pessoas Refugiadas. A qualificação, que ocorreu de forma virtual, contou com a participação de profissionais das 15 Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP).

O treinamento, voltado para agentes que estão na linha de frente no atendimento deste público no Estado, surgiu da parceria entre a Segup e a ACNUR ao identificarem medidas conjuntas que busquem promover a segurança e prevenir situações de violência sofridas por pessoas refugiadas e migrantes que residem no Pará. 

A abertura da capacitação ocorreu com fala do secretário de Segurança Pública, Ualame Machado. Para o secretário, quanto mais qualificado o atendimento das forças, melhor o serviço prestado para a comunidade. “É importante cada vez mais e sempre formar nossos profissionais para as diversas realidades e situações que acontecem. Nas tratativas com a ACNUR foi identificado essa necessidade e hoje ela se solidifica. Outras ações estão previstas, mas o pontapé já foi dado”, comentou.

Na capacitação participaram 150 agentes de segurança pública que assistiram a palestra “Proteção de Pessoas Refugiadas no Brasil”, ministrada por Gabirel Tardelli, antropólogo e doutor em Antropologia Social pela Universidade de Brasília, atualmente trabalhando como assistente de campo no escritório do ACNUR, em Belém.

Pela Segup, o acompanhamento tem sido realizado através da Diretoria de Prevenção da Violência e da Criminalidade (Diprev). Para o capitão Rodrigo Vale, da Diprev, as atividades iniciadas nesta primeira formação devem ser continuadas e contribuir para o cenário de migração.

“Temos como a propositura dessa iniciativa fazer outras. Há uma tendência de aumentarmos as capacitações, de forma virtual e presencial, para que a gente possa avançar e com as atividades de polícia de proximidade diminuir tanto as desigualdades sociais, quanto também a exclusão social que esses povos vem sofrendo”, destacou. 

Próximas etapas

Após o treinamento, a parceria entre as instituições desenvolverá mais uma ação voltada para o conceito de polícia de proximidade, que deve ocorrer nas Usinas da Paz do Icuí Guajará e da Cabanagem. Dentro do espaço das Usinas, em parceria com a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), está previsto diversas atividades, desenvolvendo tanto a segurança pública como de atendimentos psicossocial, de saúde e emissão de documentos.

Texto: André Macedo