Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
HUMANIZAÇÃO

Crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer se divertem com a arte circense

Em parceria com o Circo Mirage e a Casa Ronald McDonald, o Hospital Oncológico Infantil ofereceu entretenimento aos pacientes

Por Governo do Pará (SECOM)
11/04/2022 18h04

A arte do circo, com o talento e as habilidades de malabaristas, contorcionistas, equilibristas e palhaços, encantou 22 crianças e adolescentes que fazem tratamento no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém. O Setor de Humanização da unidade de saúde do governo do Estado programou a visita com a direção do Circo Mirage, incluindo as crianças e seus responsáveis.

O passeio contou também com o apoio da Casa Ronald McDonald, que ofereceu um micro-ônibus para o traslado. A instituição oferece hospedagem a crianças oriundas de outras cidades, que vêm para Belém fazer tratamento oncológico.

Victor dos Santos Sena, 06 anos, foi pela primeira vez ao circo, e não escondeu sua empolgação. O pai, Jucinei Sena, registrou a alegria do menino com o celular. “Quando ele ficar com um pouco mais de idade quero poder mostrar para ele essa experiência que tivemos. Vamos ter boas lembranças desse momento mágico”, disse Jucinei.

O adolescente Carlito Dias Sena, 14 anos, morador do Arquipélago Bailique, no Estado do Amapá, está há oito meses em Belém fazendo tratamento contra leucemia no Hospital Oncológico Infantil. A unidade é a principal referência em tratamento oncológico infantojuvenil na Região Norte.

Acolhido na Casa Ronald, o adolescente e sua irmã foram convidados. “Gostei de tudo, mas o que mais me chamou atenção foi a apresentação do trapézio. Achei muito legal”, disse o jovem, que também esteve em um circo pela primeira vez.

Entretenimento - Paulo Roberto Robatini, um dos responsáveis pela administração do Circo Mirage, informou que eles desenvolvem um trabalho social que proporciona o acesso de crianças à programação. O perfil contemplado é de famílias que não têm condições financeiras de ir aos espetáculos, com sessões especiais voltadas para escolas e instituições de assistência.

“Para nós é sempre um prazer poder oferecer um espetáculo que é milenar, que agrada crianças e adultos. É muito importante poder agradar as crianças que fazem tratamento contra o câncer, pois o circo é entretenimento”, enfatizou Roberto Robatini.

A coordenadora de Humanização do Hospital Oncológico Infantil, Natacha Cardoso, ressaltou a importância da atividade. “Isso contribui significativamente para o bem-estar emocional dos pacientes. O uso da ludicidade possibilita muitos benefícios, dentre os quais podemos citar o alívio da dor durante o tratamento, que é uma fase difícil”, afirmou.

Texto: Emanuel Jadir - Ascom/Hospital Oncológico Infantil