Estado fará encontros setoriais para discutir o desenvolvimento do agronegócio paraense
A iniciativa foi firmada nesta quinta-feira (7) no ‘I Encontro Setorial do Agronegócio Paraense’, na sede da Sedeme, no bairro do Umarizal, em Belém
Reunião na Sedeme alinhou a realização dos enconros setoriaisIdentificar os principais desafios e atuar para solucioná-los, favorecendo o desenvolvimento do agronegócio no Estado. Essa é a principal proposta da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) ao propor a realização de encontros setoriais em quatro diferentes polos e municípios: Araguaia (município de Redenção), Tocantins (município de Tailândia), Rio Capim (Paragominas) e Baixo Amazonas (Santarém).
Nesta quinta-feira (7), com o objetivo de discutir os detalhes da ação, intitulada ‘I Encontro Setorial do Agronegócio Paraense’, a Sedeme promoveu uma reunião com titulares e técnicos de órgãos estaduais envolvidos com o tema em sua sede, no bairro do Umarizal, em Belém.
Na ocasião, foram apresentados os detalhes técnicos da proposta que serviram de base para que a Sedeme, por meio da Diretoria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços, desenvolvesse o projeto. Com a fundamental participação das prefeituras dos localidades mapeadas, com as quais os diálogos já foram iniciados, o propósito dos encontros é, a partir da identificação dos gargalos, definir o passo-a-passo para as soluções, contando com a articulação do poder público estadual, municipal e demais entidades envolvidas, com um único objetivo: favorecer o setor para que mais empregos, desenvolvimento e renda possam ser gerados.
“Por determinação do governador Helder Barbalho, trabalhamos aqui sempre no sentido de promover a união de esforços em prol de um objetivo, por isso com esse projeto não é diferente. Estamos todos aqui reunidos para a apresentação desse projeto porque ele é de fundamental importância para o Estado do Pará e, apenas com a participação de todas as instituições envolvidas, alcançaremos os resultados que queremos, ou seja, contribuir com o desenvolvimento deste Estado no setor no agronegócio”, explicou o titular da Sedeme, José Fernando Gomes Júnior, na abertura do evento.
De acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Lucas Vieira, a proposta ganha ainda mais relevância com a participação de todos os entes presentes. “Fico muito feliz de ver essa iniciativa. Uma marca desta gestão é a união para a coordenação de ações, portanto estamos vendo isso aqui. Hoje, a cadeia de grãos, por exemplo, é muito bem estruturada, mas podemos dar apoio para que esse setor possa se fortalecer cada vez mais, fazendo uma aproximação e oferecendo ajuda, algo que é fundamental e faz uma grande diferença na vida dos produtores. Esse é o nosso objetivo”, explicou.
Com tratativas já iniciadas com as prefeituras de Paragominas, Santarém, Redenção e Tailândia, o primeiro encontro deverá ser realizado no município de Redenção, contando com o apoio das instituições envolvidas que destacarão seus serviços para o público local, entre eles, a regularização fundiária.
“É cada vez mais necessário que trabalhemos dividindo as cadeias produtivas e com essa proposta de ação não é diferente. A nossa visão de gestão é no sentido de levar a regularização fundiária para onde haverá reais benefícios para as cadeias produtivas do Estado, porque acreditamos que quando fazemos uma ação direcionada àquela cadeia produtiva, conseguirmos gerar impactos positivos diretos para aquela localidade e para o Estado também de forma geral”, disse o presidente do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Bruno Kono.
Além da Sedeme, Sedap e Iterpa, também participaram do encontro representantes da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) que, na oportunidade, reconheceram a relevância da iniciativa e destacaram também a necessidade de incluir nos focos do projeto a infraestrutura e logística do Estado e o cooperativismo, considerando a sua forte atuação nas diversas regiões paraenses e a sua forte interação do com o setor.
