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Sejudh e UNICEF discutem andamento do projeto "Quilombolas do Pará"

Proposta é compartilhar a agenda pública de atividades e fazer um diagnóstico, além da realização de um seminário, com o apoio da Sejudh, que já atua em 39 cidades com comunidades quilombolas

Por Gerlando Klinger (SEJU)
28/03/2022 12h00

Nesta segunda-feira (28), representantes da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da Organização das Nações Unidas (ONU), discutiram sobre o andamento do processo do Atlas Quilombola no Estado do Pará. 

O encontro contou com a presença do titular da pasta de Justiça e Direitos, Zé Francisco, da gerente de Igualdade Racial, da Sejudh, Vanessa Moura Bastos, de Promoção dos Direitos dos Povos Indígenas, Puyr Tembé; e de Promoção dos Direitos dos Quilombolas e demais representantes da ONU.

Na abertura do evento, o titular da Sejudh, Zé Francisco, afirmou que a Secretaria está atenta às demandas das comunidades quilombolas. “Estamos cientes das dificuldades enfrentadas pelo segmento quilombola e indígena”, afirmou ele. 

A gerente de Igualdade Racial da Sejudh, Vanessa Moura Bastos, destacou a importância do projeto. “É um diagnóstico que vai sair com várias demandas, esses municípios que foram identificados vão demonstrar como o Estado deve agir”, colocou.

O Projeto "Quilombolas do Pará” atua em 39 municípios, levando capacitação de servidores municipais, para alcançar as comunidades quilombolas. A proposta é compartilhar a agenda pública de atividades e fazer um diagnóstico, além da realização de um seminário nos municípios, com o apoio da Sejudh, que já atua na área.

Nos próximos dias, um novo encontro deve articular com outros setores da Sejudh, como a Gerência da Juventude e a Coordenadoria de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Erradicação do Trabalho Escravo e Promoção Da Migração Segura, reuniões para tratar também do atlas do povo quilombola.

Nayana Goes, que é consultora para Educação e Proteção do UNICEF no Brasil, comentou que a Sejudh tem um papel fundamental no processo de construção do Atlas.

“A Secretaria tem uma relação muito próxima com a nossa missão e isso, para nós, é foco de trabalho junto a essa população. Existe essa dívida com os quilombolas, então, é importante que nós possamos junto ao UNICEF, garantir e respeitar o direito desses povos”, finalizou.