Comando de Policiamento da Capital realiza Operação Arcanjo no Tapanã
Mais de 150 agentes de segurança realizaram a Operação Arcanjo, no Bairro do Tapanã, em Belém, no final da tarde desta quinta feira (1º). As ações foram concentradas no Tapanã, onde nos últimos dias ocorreram 10 homicídios e cinco confrontos armados. O policiamento na área é feito pelo 24º Batalhão da Polícia Militar. A operação teve o reforço no patrulhamento, inclusive com o Grupamento Aéreo. As ações policiais ostensivas de enfrentamento à criminalidade estão sendo intensificadas.
O coronel PM Luiz Carlos Rayol de Oliveira, titular do Comando de Policiamento da Capital (CPC I), informou que a megaoperação já está sendo realizada regularmente na Região Metropolitana de Belém. As ações no Tapanã foram reforçadas devido aos últimos homicídios. “Nosso objetivo é trazer a paz e a tranquilidade aos moradores do bairro. Nós percebemos, através do mapeamento criminal, que as ocorrências se elevaram, e estamos dando resposta à sociedade”, ressaltou.
A megaoperação mobilizou integrantes do Comando de Policiamento da Capital (CPC) e do Comando de Missões Especiais (CME), duas equipes da Polícia Civil, agentes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e da Guarda Municipal de Belém. O efetivo contou com o apoio de um helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), 23 viaturas e 21 motocicletas.
Os agentes de segurança atuaram por via terrestre e aérea, com barreiras, fechamento de vias, motos entrando em vias de difícil acesso e viaturas posicionadas nas vias principais do bairro.
Objetivo - A operação visa reduzir os índices de criminalidade registrados na área, como roubos e homicídios; retirar criminosos de circulação; reprimir práticas delituosas e assegurar a ordem e o bem-estar à população que reside no bairro e áreas próximas. Além de abordagens, são fiscalizados veículos particulares e motocicletas.
O coronel PM Luiz Carlos Rayol de Oliveira solicitou aos moradores do bairro que utilizem o Disque Denúncia (181) para fornecer quaisquer informações sobre os crimes que ocorreram na área. “Este é um canal de comunicação direto com a população, que pode fazer suas denúncias com sigilo absoluto”, afirmou.