Novos hospitais aumentam para quase cinco mil o número de leitos no Pará
Quatro novos hospitais estão sendo construídos pelo Governo do Estado e vão incorporar mais 678 novos leitos na rede estadual de saúde. A oferta dos leitos de internação nos últimos anos soma 4.221 leitos. Atualmente, estão cadastrados 10.796 leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Pará.
Entre as unidades em construção, destaque para o novo Hospital Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, cuja obra está em fase de acabamento. Previsto para ser entregue em dezembro, o centro de saúde será o maior hospital público da região metropolitana de Belém.
Orçada em R$ 213 milhões, a obra é financiada com recursos que o Estado obteve junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O prédio principal de 10 andares já está pronto e terá 269 leitos. É um hospital com ampla cobertura e com a oferta dos seguintes serviços: clínica pediátrica, médica e de traumatologia; terapia renal; transplante; maternidade; 60 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) - 20 pediátrica, 20 neonatal e 20 adulta); centro cirúrgico com cinco salas; laboratório de análises clínicas, exames de mamografia, ressonância magnética e tomografia.
Nos municípios de Itaituba, Castanhal e Capanema estão sendo finalizados três hospitais regionais. O Regional do Tapajós, em Itaituba, terá 170 leitos, sendo 30 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) - 10 adulta, 10 neonatal e 10 pediátrica. O novo hospital terá, entre os serviços, um centro de hemodiálise com 22 máquinas. A obra está orçada em R$ 148 milhões e a previsão de conclusão é até o final de dezembro.
Em Castanhal, o Hospital Regional do município é outro que o Governo do Estado vai entregar até o final de 2018. Terá 179 leitos, sendo 40 de Unidades de Tratamento Intensivo - 20 adulta e 20 pediátrica; um Centro Cirúrgico com seis salas; serviços de urgência e emergência; radioterapia, quimioterapia e hemodiálise.
Em Capanema, está sendo construído o Hospital Regional dos Caetés. É mais uma unidade de saúde estratégica na cobertura de alta e média complexidade; atenderá a população de 17 municípios da Região Nordeste. Além disso, terá capacidade para assistir 500 grávidas ao mês com serviços semelhantes aos da Santa Casa de Misericórdia do Pará. São 60 leitos, incluindo 20 UTIs - 10 adulta e 10 neonatal. A obra já está com 56% executada e o projeto é orçado em R$ 37 milhões.
Essas novas unidades se juntarão aos hospitais que já operam em alta e média complexidade instalados em Belém, Santarém, Marabá, Altamira, Paragominas, Breves, Conceição do Araguaia, Redenção, Salinópolis, Cametá e Tucuruí. Só na capital, o Estado instalou cinco grandes hospitais: Metropolitano, Santa Casa, Galileu, Hospital do Câncer Infantil e Jean Bitar. Em Garrafão do Norte; Ipixuna e Barcarena já contam com hospitais em pleno funcionamento.
Descentralização - Na área da oncologia infanto-juvenil, a população tem como referência o Oncológico Infantil para tratamento do câncer em crianças e jovens. Já em 2016, o Governo do Pará inaugurou a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) Dr. Vitor Moutinho, de Tucuruí, no Sudeste do Pará. A Unacon de Tucuruí atende demandas referentes ao tratamento e prevenção do câncer nas regiões do Lago de Tucuruí. Em Santarém, oeste do Pará, cerca de 1.776 pacientes estão em tratamento oncológico no Hospital Regional do Baixo Amazonas e desses: 625 são casos de câncer de mama, 448 de câncer de próstata, 157 de câncer de colo do útero e 128 de câncer de pele. Santarém é um polo de tratamento de câncer.
Barcarena - O município conta com uma nova maternidade para gestação de alto risco. Com modernas instalações, o Hospital Materno-Infantil conta com 65 leitos, sendo 10 para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) adulta, 10 de UTI neonatal e 10 de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI).
Localizado no Bairro Novo, as instalações ocupam cinco blocos construídos em uma área de 10.710 mil m². São seis consultórios; dois laboratórios; Raio-X; ultrassonografia e mamografia; salas de emergência, observação infantil e adulto, de inalação, curativos e isolamento; bloco com três salas cirúrgicas e uma sala de recuperação pós-cirúrgica. A unidade hospitalar também possui nove enfermarias materno-infantil; brinquedoteca; cinco salas de parto (duas com banheiras para parto humanizado) e uma área para doação de leite materno.
Essas obras somam-se ao programa de descentralização e requalificação dos hospitais municipais, que desde 2015 está viabilizando a construção, reforma e ampliação de hospitais de pequeno porte, em parceria com as prefeituras. Algumas obras são executadas em convênio com as prefeituras.
Com informações Ascom Sespa