Programa de resistência às drogas forma 43 alunos
Quarenta e três alunos do 5º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Prof. Emiliana Sarmento Ferreira, em Belém, participaram da cerimônia de formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência (Proerd), realizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em parceria com a Polícia Militar do Estado do Pará.
O Programa (Proerd), que já existe há 12 anos no Pará, já formou 350 mil crianças e adolescentes. O curso do programa dura dois meses e meio e tem como principal meta, preparar crianças e adolescentes para fazerem escolhas seguras e responsáveis na autocondução de suas vidas, a partir de um modelo de tomada de decisão. O programa é um esforço cooperativo da PM, Escola e Família.
Por meio de atividades educacionais em sala de aula, o policial militar, devidamente capacitado, fornece aos jovens as estratégias adequadas para tornarem-se bons cidadãos, orientando como devem resistir à oferta de drogas e ao apelo da violência.
Com ações direcionadas a toda a comunidade escolar e aos pais e responsáveis, o Proerd também promove a inclusão da família no processo educacional e de prevenção. “É uma missão de extrema importância, esse momento é único, mas vale ressaltar que a educação dessas crianças começa em casa", destacou o tenente-coronel da PM Getulio Rocha.
A estudante Josielly Tavares, de 10 anos, muito feliz com a formatura comentou que “aprendi muito sobre drogas e álcool, eles (PM) nos ensinaram a manter a distância, porque isso só faz mal”.
O Proerd já atendeu 80% das escolas da USE 1, que possui 28 escolas no total, e o seu principal objetivo é combater e prevenir as drogas e a violência no ambiente escolar.
“Este programa é de grande importância e o principal é que os alunos irão aprender a dizer não as drogas antes que isso influencie suas vidas. Os policiais fazem um trabalho de apoio à sociedade trazendo mais consciência para as crianças, com certeza daqui desta escola sairão futuros médicos, professores, advogados e outros profissionais”, ressaltou Gustavo Paiva, pai de aluno.