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BOAS PRÁTICAS

Seminário aborda peculiaridades da saúde do adolescente

Por Redação - Agência PA (SECOM)
14/11/2018 00h00

Debater as formas de acesso do adolescente aos serviços de saúde pública, discutir as peculiaridades desse público e intensificar o diálogo com profissionais de educação estiveram entre os objetivos principais da terceira edição do Seminário de Boas Práticas em Saúde do Adolescente e Jovem no Pará, que terminou nesta quarta-feira, 14, no auditório da Secretaria de Estado da Fazenda do Pará (Sefa). Participaram profissionais de saúde, educação, representantes dos Centros Regionais de Saúde (CRS) e de entidades que atuam na prevenção e proteção à saúde do adolescente.

Realizado pela Coordenação de Saúde do Adolescente e Jovem da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o evento abordou assuntos relacionados ao panorama nacional da atenção básica à saúde do adolescente, estratégias para melhorar o acesso de adolescentes aos serviços de saúde, gravidez precoce, vacinação contra o HPV e as formas de contágio das doenças sexualmente transmissíveis, incluindo as hepatites virais.

A coordenadora estadual de Saúde do Adolescente e Jovem, Vera Bertagnoli, explica que o objetivo do encontro foi de promover a troca de ideias entre os participantes acerca do cuidado com a saúde do adolescente, cuja faixa etária comporta várias mudanças delicadas na vida, como a transição da infância para a vida adulta, e isso pressupõe um trabalho e um cuidado maior, sobretudo com a aproximação dos setores da saúde com as práticas da educação. “São desafios que desafios que se apresentam ao profissional ao atender o adolescente na atualidade”, disse Bertagnoli.

Ainda segundo a coordenadora, os profissionais que participam dos três dias de evento serão interlocutores no repasse de informações importantes, principalmente sobre a Caderneta de Saúde do Adolescente, que o Governo do Estado, por meio da Sespa, já distribuiu nos estabelecimentos de ensino de todos os municípios paraenses. O documento orienta sobre três importantes eixos: violência; crescimento e desenvolvimento e educação sexual e reprodutiva.

No encerramento dos trabalhos, a coordenadora estadual de Saúde da Mulher, Gabriela Góes, abordou o tema gravidez na adolescência. Segundo ela, quando uma mulher tem informação e acesso a meios adequados para prevenir ou adiar uma gravidez, ela tem mais controle sobre sua saúde, pode progredir nos estudos, ingressar ou se manter no mercado de trabalho.

Na falta desse cenário, uma das principais consequências é a gravidez precoce. “Dessa forma a adolescente que deixa de estudar, na maioria das vezes é uma criança cuidando de outra. Então nosso trabalho é investir nessa prevenção para que os adolescentes possam viver sua vida sexual livres tanto de uma gravidez precoce quanto de Infecções Sexualmente Transmissíveis”, completou.