Galileu realiza atividades lúdicas para atingir as metas internacionais da segurança do paciente
O Hospital Público Estadual adota os protocolos preconizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e trabalha para fortalecer cada um dos propósitos
Equipe do Hospital Público Galileu (HPEG) usa dinâmicas para disseminar protocolos para segurança dos pacientes Identificar o paciente corretamente; melhorar a eficácia da comunicação entre os profissionais de saúde; aprimorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; assegurar cirurgias com local de intervenção, procedimento e paciente corretos; higienizar as mãos para evitar infecções e reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão. Estas são as seis metas internacionais de segurança, estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Com o objetivo de fortalecer cada um destes propósitos na instituição, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém, vem usando recursos lúdicos e dinâmicas junto aos seus colaboradores para disseminar estes protocolos.
Neste mês de fevereiro, o HPGE passou a trabalhar com a meta 2, que tem a finalidade de manter a comunicação efetiva entre os profissionais de saúde sobre a assistência do paciente. As atividades foram feitas através da dinâmica ‘Imagem ou Ação’. Ou seja, as perguntas sobre os protocolos das metas eram feitas e as respostas dos profissionais tinham de ser dadas de acordo com o que cai na roleta: imagem e ação.
“Passamos uma semana inteira massificando as informações. Artes no papel de paredes dos computadores, fixamos também as metas nas portas de todo o hospital, tudo para lembrar a todos da importância da comunicação efetiva para a segurança do paciente. Foi um trabalho árduo. Mas o resultado é que alcançamos a adesão de 100% das equipes, incluindo, o noturno”, explicou Paula Narjara, gerente corporativa de Qualidade.
Estas ações foram desenvolvidas pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), em parceria com o Núcleo de Educação (NEAS). “As metas internacionais são divididas em seis, sendo que a sexta, é classificada em seis A e seis B. Essas metas são amplamente difundidas dentro da unidade. Para cada uma delas temos um protocolo de segurança a ser seguido. Elas precisam ser fortemente disseminadas em todo o hospital, o tempo todo. Tanto que colocamos uma meta por semana. E nós vamos concluir esse trabalho em maio”, ressaltou Paula Narjara.
Adesão - O técnico de enfermagem clínico, Domingos Almeida, acredita que a ação vem contribuir com o trabalho desenvolvido pela unidade. “Acho importante a meta 2 para a segurança do paciente, assim podemos aprender a nos comunicar de forma mais eficaz para o paciente não sofrer danos”, observa.
A enfermeira da Qualidade, Livia Palheta Assunção, também comenta sobre as atividades. “Nesta semana estamos trabalhando a meta 2 - comunicação efetiva entre os profissionais. Levamos aos colaboradores os principais pontos relacionados às falhas de comunicação. De forma lúdica, através do jogo imagem e ação, procuramos buscar um clima descontraído para falar da importância das várias formas de se comunicar, através da escrita, da fala, da comunicação não verbal, e, assim, diminuir os erros relacionados à falha na comunicação”, disse.
Protocolos - O diretor executivo do Hospital Galileu, Alexandre Reis, explica que a unidade já cumpre a meta 2, através da ferramenta SBAR. “O protocolo sistemático se aplica sobre as informações de cuidados que devem ser seguidos pelos profissionais de saúde junto aos pacientes. Ele é aplicado quando uma equipe for falar para outra sobre um paciente na continuidade de sua assistência. A ferramenta segue a cronologia da situação (S), breve histórico (B), avaliação (A) e, por fim, a recomendação (R)”, frisou o gestor.
*Texto de Roberta Paraense