Procon Pará fiscaliza venda de garrafões de água mineral na ilha de Outeiro
A venda de garrafões de 20 de litros de água mineral foi alvo de uma fiscalização realizada na manhã desta segunda-feira (31), por fiscais da Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor, vinculada à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), na ilha de Outeiro, distrito de Belém. O objetivo do Procon Pará foi averiguar se houve aumento abusivo de preço depois que o acesso à ilha foi prejudicado por conta do acidente na ponte.
Diversos comércios e depósitos localizados na ilha de Outeiro foram vistoriados. Em todos eles, os fiscais do Procon não encontraram o produto disponível para a venda e nem aumento abusivo de preço. De acordo com os comerciantes, por conta da travessia, que atualmente está sendo feita por meio dos serviços de balsa, as distribuidoras de água mineral não estão levando o produto até o distrito de Belém.
Mauro da Conceição Cruz é comerciante no bairro da Brasília. Ele explicou que, depois do acidente com a ponte, o produto não chegou mais ao estabelecimento dele. “Enquanto eu tinha estoque, mesmo depois da interdição da ponte, eu mantive o mesmo preço. Não tenho, porque as distribuidoras não estão trazendo o produto até aqui”, explicou ele, que vendia o garrafão a R$7.
Outro comerciante da ilha, Maicon dos Anjos, explicou que está negociando com as distribuidoras o envio dos garrafões até Outeiro, mas explicou que o preço do produto pode sofrer uma pequena alteração. “Eu vendo a água a R$5,50 atualmente. Provavelmente eu deva aumentar o valor para R$6. As distribuidoras estão alegando a dificuldade de chegar até aqui para entregar o produto”, alertou.
A ponte do Outeiro está interditada pelos órgãos de segurança do Estado desde o último dia 17, depois de perder o pilar central após colisão de uma embarcação. Para a locomoção dos cerca de 80 mil moradores da ilha de Caratateua, o Governo do Estado disponibiliza barcos, balsas e ferryboats para fazer o traslado de veículos e passageiros entre o distrito de Icoaraci e Outeiro.
Segundo o coordenador de fiscalização, Rodrigo Moura, mesmo não tendo encontrado irregularidades, os moradores de Outeiro podem acionar o Procon Pará para denunciar a abusividade de preço de qualquer produto. “Os canais de atendimento do Procon Pará estão disponíveis para que a população possa denunciar, a fim de que nós possamos fiscalizar aquilo previsto no Código de Defesa do Consumidor”, declarou.
Serviço
Os consumidores podem denunciar os estabelecimentos que estejam superfaturando preços através do número 151 ou ir direto ao Procon, localizado na Travessa Lomas Valentinas, entre Marquês de Herval e Visconde Inhaúma, na Pedreira.
