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Viveiro das Aningas ganha novo atrativo para visitantes do Mangal das Garças

Aves passaram a contar com novo comedouro em que ficarão mais visíveis ao público no momento de alimentação

Por Fernanda Scaramuzini (Pará 2000)
29/11/2021 09h50

O Parque Zoobotânico Mangal das Garças terá mais um momento de interação entre visitantes e natureza. Além de contemplar as diversas espécies de aves dispostas no Viveiro das Aningas, o frequentador agora poderá estar mais próximo desses animais. Isso porque o local agora dispõe de um novo comedouro, onde as aves ficarão mais visíveis ao público durante o momento de alimentação, que ocorre todos os dias às 11h30, quando um técnico do Parque faz a apresentação dos espécimes e conta como as aves chegaram ao Mangal.   

Exemplo em biodiversidade no Mangal das Garças, e um dos maiores do Brasil, o Viveiro das Aningas abriga uma grande variedade de aves. Pensando principalmente em melhorar a qualidade de vida dos espécimes e, ainda, em tornar marcante a experiência do visitante, a equipe técnica do Mangal construiu um totem de bambu no local, onde as aves fazem sua alimentação diária. Na ocasião, os visitantes têm a oportunidade de interagir com os animais sob a supervisão e orientação dos técnicos ambientais, que realizam uma apresentação de cada espécie, contam curiosidades, e explicam como as aves chegaram ao local.

“O Viveiro, que por vezes passa desapercebido pelos visitantes, é o espaço com a maior variedade de espécies convivendo juntas, em harmonia. São animais carnívoros, piscívoros, frugívoros e, sobretudo, animais importantes para a conservação ambiental. Por esse motivo também trabalhamos no auxílio e proteção à reprodução, auxiliando na perpetuação das espécies. A iniciativa de instalar o totem foi pensada para tornar possível a aproximação das aves com o público, uma forma de promover a educação ambiental,” explica Camilo González, veterinário do Mangal das Garças.

Estrutura

O totem é feito com bambu, a partir de uma proposta de bioconstrução sustentável, uma vez que durante as explicações dos profissionais sobre as aves, também serão abordados temas como uso sustentável dos recursos e os riscos do desmatamento. A estrutura foi montada para atrair os animais e servir de comedouro, onde são colocadas algumas sementes, larvas, ração, frutas, onde é feita uma simulação de uma relação ecológica entre estas aves, que por vezes tem funções diferentes no meio ambiente.

“O Viveiro junta animais com funções ecológicas distintas. O guará, por exemplo, é um animal que vive em uma região litorânea do Brasil, então ele costuma se alimentar de peixes, mariscos, caranguejos, entre outros. Vamos passando essas informações para o visitante e explicando o que determinado animal faz no meio ambiente”, comenta Rafael Nagem, técnico ambiental do Mangal.

González acrescenta que muitas destas aves chegam no Viveiro ainda filhotes, resgatadas de ninhos caídos. As espécies acabam se acostumando desde cedo a conviver com os seres humanos. Alguns são resgatados depois de sofrerem agressões, ou do tráfico ilegal, são tratados pela equipe do Mangal e, por não terem condições reinserção nos respectivos habitats naturais, ficam no parque zoobotânico, onde recebem todos os cuidados necessários para que atinjam a maior expectativa de vida possível.

“Por meio desse contato, as pessoas conseguem conhecer, ver mais de perto estes animais, o que traz um resultado positivo, inclusive com as crianças, que gostam muito de interagir com as aves. Algumas chegam assustadas e depois saem felizes pela experiência de dar comida ao animal. Está sendo uma experiência importante, além de dar o destaque que o Viveiro merece”, finaliza Camilo.

A quem desejar participar do momento de educação ambiental no Viveiro das Aningas, basta ir até o Mangal das Garças, no horário de 11h30. O Viveiro é um dos quatro espaços monitorados dentro do Parque.

Lembrando que o Mangal funciona de terça a domingo, com entrada gratuita, e algumas atrações monitoradas no valor de R$ 5 reais cada ou R$ 15,00, todas. São elas: Viveiro das Aningas, Museu Amazônico da Navegação, Farol e a Reserva José Márcio Ayres (Borboletário).

 

Programação diária no Mangal das Garças:

- Alimentação das Iguanas no caminho para o farol - 8h30

- Alimentação das Tartarugas e peixes no lago - 9h00

- Passeio com a coruja Arya: de terça a sábado, às 9h00

- Alimentação das aves no Viveiro das Aningas - 11h30 (monitorado)

- Alimentação das garças no Recanto da Curva: 11h, 15h, 17h30.

- Soltura das borboletas no Borboletário: 10h e 16h (monitorado)

- Apresentação das aves do Viveiro das Aningas - 16h30

- Passeio da coruja Olívia – 17h

 

SERVIÇO

Educação ambiental - alimentação das aves no viveiro das aningas

Hora: todos os dias às 11h30

Valor: R$ 5 reais - Inteira

Mangal das Garças - Aberto de quarta a domingo, de 8h às 18h - Fecha às segundas para manutenção.

Para acesso e permanência é obrigatório o uso de máscara.

Texto: Gabriel Nascimento/Ascom OS Pará 2000