Obras do terminal hidroviário de Santarém seguem cronograma estabelecido
A atual gestão do Governo do Estado vai encerrar 2018 com quase R$ 100 milhões de investimentos em obras portuárias, sob a responsabilidade da Companhia de Portos e Hidrovias (CPH), em 18 municípios paraenses. Somente na área urbana de Santarém, na região Oeste, são mais de R$ 60 milhões na construção do novo terminal. A obra segue de acordo com o cronograma estabelecido e a expectativa é que depois de pronta possa melhorar significativamente o transporte de cargas e, sobretudo, oferecer condições seguras e com acessibilidade a todos os passageiros que utilizam o modal hidroviário.
Em Santarém, o presidente da CPH, Haroldo Bezerra, visitou a obra na quinta-feira (13), acompanhados de técnicos da Companhia e o coordenador de Infraestrutura e Logística do Centro Regional de Governo do Baixo Amazonas. Segundo o presidente, a obra está dentro do cronograma, com 38% dos serviços já executados.
"Nós estamos cumprindo o cronograma. A obra é para ser entregue em 18 meses e a previsão de conclusão, no ritmo que está, é outubro do próximo ano, conforme está previsto no contrato estabelecido com o Consórcio Tapajós", ressalta o presidente.
Estrutura
O terminal de passageiros terá 3,6 mil metros quadrados de área construída, com sala de embarque e desembarque de passageiros; guichês para venda de passagens; guarda-volume; banheiros; fraldário; praça de alimentação com 404 lugares; área de espera com 801 lugares; espaço para órgãos intervenientes (a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado - Arcon-PA, Juizado, Conselho Tutelar, Secretaria de Estada da Fazenda-Sefa, Capitania Fluvial, Receita Federal e Polícia Militar); quiosques de informações e loja; escada rolante e plataforma vertical.
Na área de estacionamento serão 120 vagas para carros, 90 para motos e 60 para bicicletas. Contará, também, com ponto de táxi e paradas para ônibus e microônibus. Já o terminal de cargas terá 5,6 mil metros quadrados de área para uso das empresas de transporte fluvial. A parte naval terá um píer flutuante com 3.600 metros quadrados, oito fingers de atracação (4,00 x 15,00 metros), rampa metálica bi-articulada de 10 x 70 metros, para acesso ao flutuante e, passarela em concreto de 2.494 metros quadrados, com circulação separada entre passageiros e cargas. A área para atracação terá capacidade para comportar até 17 embarcações ao mesmo tempo, de maneira organizada.
"Toda parte de infraestrutura de base, fundações, a parte do terminal hidroviário, propriamente dito, já está sendo construído, inclusive com o terminal de cargas, praticamente concluído. Na parte portuária, os muros, principalmente os muros de arrimo já estão prontos. O lançamento do estaqueamento para o lançamento dos flutuantes está em andamento e a parte portuária e naval está, também, de acordo com o cronograma", informa o presidente da CPH.
De acordo com a CPH, em relação à movimentação de embarques e desembarques, o terminal deve atender em média entre 50 a 60 mil passageiros por mês. Ele suprirá uma antiga demanda de trabalhadores, donos de embarcações e da população em geral que ainda necessita utilizar um espaço improvisado em frente à Praça Tiradentes, no bairro da Aldeia.