Técnicos dos órgãos estaduais do setor agrícola recebem capacitação no Peru contra a monilíase
O curso é uma das medidas de prevenção e combate contra a doença. O titular da Sedap, Giovanni Queiroz, ressalta que o fungo não chegou ao Pará.
Técnicos da Sedap, Adepará, Emater, Celpac e Mapa em capacitação sobre a monilíase do cacaueiro, no Peru Durante 10 dias, uma equipe composta por 21 técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e das suas vinculadas, Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), participaram no Peru da capacitação para o reconhecimento e o controle da Moniliophthora roreri, mais conhecida como monilíase do cacaueiro. Também participaram do curso, técnicos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A programação se encerrou esta semana e foi realizada no Centro de Treinamento do Instituto de Cultivo Tropicales (ICT), na cidade de Tarapoto, no Peru. O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Giovanni Queiroz, que acompanha as ações preventivas contra a monilíase, tranquiliza os produtores rurais, sobretudo os cultivadores de cacau, e a sociedade, em geral, e informa que o fungo não chegou às fronteiras do Pará. No entanto, como ressaltou o gestor, a ida dos técnicos ao Peru foi uma das medidas preventivas para evitar e chegada ao estado.
“Temos que capacitar nosso pessoal para conhecimento dessa incidência e prevenir. E se ocorrer, precisamos ter conhecimento de como combater, para que nós não venhamos prejudicar a produção do estado”, frisou Queiroz.
Por 10 dias no Peru, os técnicos participaram de treinamentos, visitaram plantações para conhecer várias práticas de cultivo Ele informou que os técnicos irão multiplicar o conhecimento adquirido. “O governador Helder Barbalho se preocupa, permanentemente, com o setor produtivo e está investindo efetivamente para que os órgãos estaduais do setor possam dar o melhor retorno para a produção do Pará.Nós temos o melhor Estado para se produzir neste País. O que faltava era essa mão do Estado e o nosso governador estendeu, em particular, ao produtor familiar”, afirmou o Giovanni Queiroz.
Aprendizado - O engenheiro agrônomo da Sedap na Transamazônica, Luiz Otávio Rabelo Júnior, disse que foi a capacitação proporcionada foi importante aos participantes. “Serei eternamente grato pelos 10 dias de treinamento que tivemos no Peru; nos possibilitou, na prática, o conhecimento da doença monilíase do cacaueiro, fazendo com que estejamos alerta a evitar tal ocorrência nas áreas produtivas, assim como o controle, através de várias práticas culturais.Tivemos a oportunidade de fortalecer a integração entre os órgãos que participam da cadeia produtiva do cacau nas diferentes regiões”, declarou o técnico.
O técnico, Décio Matos, supervisor regionais do programa Territórios Sustentáveis, também participou da programação e disse que “a preocupação do Pará é de conhecer essa enfermidade e saber diagnosticar e conviver com ela e manejá-la, caso ela venha se fazer presente na nossa lavoura de cacau” , concluiu.
*Texto de Rose Barbosa (Ascom Sedap)
