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Sespa e Segup iniciam ações pelo Mês da Consciência Negra

Moradores do Quilombo América, em Bragança, terão acesso nesta quarta (10) a serviços sociais, como emissão de carteiras de identidade, e na área de saúde, com testes rápidos para HIV, hepatites B e C e sífilis

Por Mozart Lira (SESPA)
10/11/2021 10h17

Para marcar o Mês da Consciência Negra, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) prosseguem nesta quarta-feira (10), no Quilombo América, em Bragança, nordeste paraense, com ações de saúde e cidadania. 

A programação, que iniciou na última terça-feira (09), inclui atendimento médico com clínico geral, ginecologista, pediatra, além de assistência farmacêutica, regulação para consultas em especialidades, testes rápidos para HIV, hepatites B e C e sífilis, distribuição de kits de saúde bucal e emissão de 100 carteiras de identidade. 

Há, também, palestras de combate ao racismo, saúde do homem em alusão à campanha “Novembro Azul”, saúde bucal e saúde do idoso. 

“Na Sespa, durante o ano inteiro, atuamos para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, desenvolvendo políticas de promoção de saúde em que a igualdade racial está sempre inserida. Mas aproveitamos o mês de novembro, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra, no dia 20, para sensibilizar a população e trazer visibilidade para a importância desse tema, realizando ações de saúde e cidadania nos quilombos”, explica o secretário de Saúde do Pará, Rômulo Rodovalho. 

Ele ainda destaca a ação como importante via de acesso a oportunidades e serviços sociais. “Nossas ações têm como principal objetivo dar voz as essas comunidades, pois os trabalhos que desenvolvemos reforçam as garantias que lhes são por direito”, explicou. 

A comunidade do América fica localizada na área rural do município de Bragança, tem mais de 200 anos de existência e foi certificada pela Fundação Cultural Palmares no ano de 2015, após um processo de autoreconhecimento da identidade quilombola e de ações históricas sobre a valorização tradicional da presença cultural africana no cotidiano da comunidade.