Cop 26: Governo participa de painel sobre o clima e destaca ações do PEAA
Ainda como parte das programações da Conferência da ONU sobre Mudança Climática, a COP26, o governador do Pará, Helder Barbalho, participou do painel "Brazil Climate Action Hub" (Centro de Ação Climático do Brasil), em Glasgow, na Escócia, nesta sexta-feira (6). Com o tema "Land use and occupation: background and current context" (Uso e ocupação do solo: antecedentes de contexto atual), o chefe do Executivo Estadual destacou as ações do Plano Estadual Amazônia Agora para evitar problemas como desmatamento e emissão de gases.
O governador Helder Barbalho, em destaque"Participamos dessa apresentação onde debatemos a realidade da Amazônia. É fundamental que possamos destacar que aqui apresentamos nossos projetos e propostas e, acima de tudo, também mostrar o olhar de quem mora na Amazônia sobre a nossa realidade. Muitas vezes o debate sobre a floresta, sobre a Amazônia, vem de fora para dentro e não ouve as comunidade locais e comunidades tradicionais, então o que estamos fazendo aqui é apresentando tudo que o Governo do Estado está fazendo. Mas também estamos aqui não só para demonstrar os problemas, mas as soluções, então é fundamental que os países interessados como Estados Unidos , Reino Unido e Noruega, além de grandes empresas, possam nos ajudar na redução das emissões de gases de efeito estufa e combater o desmatamento ilegal", destacou o governador Helder Barbalho aos participantes.
Ainda na oportunidade, o governador falou sobre o o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), que possui uma visão estratégica de longo prazo e tem como meta promover a redução de, no mínimo, 37% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) provenientes da conversão de florestas e do uso da terra. A pretensão maior é elevar o Pará, a partir de 2036, ao estágio de emissão líquida zero, ou carbono neutro no setor Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas (LULUCF).
"Nenhuma árvore nativa deveria ser derrubada no Brasil, para mim, o desmatamento é um contraventor, então se essa premissa partisse daí, isso deveria acabar. O alerta serve tanto para governos quanto para empresas responsáveis por manejo florestal no Brasil", completou Cristiano Teixeira, CEO da empresa brasileira Klabin, um dos participantes do painel. Também participaram do debate os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Ane Alencar e André Guimarães, e Ana Paula Santos, da Fundação Viver, Produzir e Preservar.
