Pará destaca esforço regional para a sustentabilidade no Fórum de Governadores da Amazônia Legal
A 24ª edição do evento, realizada em Belém, também resultou em um Acordo de Cooperação para fomentar a bioeconomia na região
Representantes dos nove estados que integram o Fórum de Governadores da Amazônia Legal assinaram nesta segunda-feira (18), em Belém, um Acordo de Cooperação para direcionar recursos às cadeias produtivas voltadas à bioeconomia regional. O governador do Pará, Helder Barbalho, agradeceu "à presidência do Fórum e às equipes de todos os governos estaduais que colaboraram com êxito desse encontro, que promoveu um diálogo numa grande frente em favor da Amazônia".Governador Helder Barbalho (c), ao lado de outros governadores da Amazônia Legal, com um dos documentos assinados no Fórum
Durante a 24ª edição do Fórum, Helder Barbalho destacou a importância do esforço regional em pautas para o desenvolvimento sustentável da região, conforme descrito na Carta assinada ao fim do evento, e lida pelo governador paraense. "Entendemos que a preservação da Amazônia é indissociável do desenvolvimento regional, da geração de emprego e renda para os 30 milhões de brasileiros que aqui residem", enfatizou.
Os governadores também assinaram uma importante parceria prevista para a COP- 26 (Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas) e uma carta com os principais itens debatidos no encontro.
No Fórum foi assinado ainda o Memorando de Entendimento à Cooperação Alemã-GIZ e Emergente/LEAF Coalition, uma coalizão formada pelos Estados Unidos, Reino Unido e Noruega, que tem como objetivo oferecer financiamentos para projetos de combate ao desmatamento e conservação florestal. A assinatura da Cooperação com as instituições deve ocorrer durante a COP- 26, no próximo dia 06 de novembro, no Espaço Brazil Hub, em Glasgow, na Escócia.
Para Juliana Santiago, diretora de Controle de Fundos da Emergent/LEAF, ações em conjunto garantem resultados globais. "Proteger e restaurar as florestas tropicais pode contribuir com até um terço dos resultados climáticos que o mundo precisa para as próximas duas décadas", afirmou.