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Brincadeiras ao ar livre mudam rotina de crianças em tratamento no Hospital de Clínicas

Programação especial foi alusiva ao Dia das Crianças

Por Marcelo Leite (COSANPA)
14/10/2021 16h30

Pula-pula no estacionamento, piquenique no campo de futebol, ao ar livre, fora dos leitos, consultórios ou salas de exames. Foi assim que as crianças em tratamento no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém, vivenciaram nesta quinta-feira (14), as comemorações ainda alusivas ao Dia das Crianças (12). 

O pequeno Wesley Lopes tem apenas nove anos. Acompanhado pela mãe, a dona de casa Eriléia Lopes, ele está no HC para uma cirurgia de correção de um “sopro no coração” – tipo de cardiopatia caracterizada pela ausculta de ruídos produzidos pela passagem do fluxo de sangue através das estruturas do coração. 

Nos últimos dias, depois de um passeio junto com uma das psicólogas da Clínica Pediátrica, o garoto revelou o desejo de conhecer de perto campo de futebol do Hospital, com o qual havia tido apenas contatos visuais pela da janela do quarto. “Hoje foi um dia muito gratificante. Dos lugares que conheceu no passeio, o campo foi um dos que mais deixou ele curioso e hoje ele está aqui, brincando com outras crianças”, conta Eriléia Lopes. 

Além das brincadeiras, lanches e presentes, a programação em homenagem às crianças no HC também reservou dois grandes encontros. O primeiro com um herói dos quadrinhos e desenhos que deixou os pequenos fãs encantados. O segundo encontro foi com um dos principais ídolos do futebol paraense na atualidade.

“Fiquei muito feliz pelo convite e por poder conhecer as crianças. Espero que elas possam receber a cura o quanto antes e que possam estar com saúde para brincar em casa com a família e torcendo por nós”, declarou o goleiro Vinicius, do Clube do Remo.  

Wesley, Erileia e VinicusKaren Xavier é pedagoga no Hospital de Clínicas e explica que além uma mudança na rotina do tratamento, a programação deste ano reforça compromissos da instituição com direitos das crianças. “A vivência social e cultural deve fazer parte da infância de qualquer criança. Se elas estão em tratamento hospitalar, é nosso dever garantir essa experiência. Isso é feito a partir do trabalho em conjunto de diferentes profissionais com um propósito que vai além do tratamento”, pontua a profissional.