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Saladas prontas ajudam a evitar desperdício de alimentos

Por Redação - Agência PA (SECOM)
30/12/2018 00h00

Uma ideia que surgiu na Ceasa (Centrais de Abastecimento do Pará) vem facilitando a vida de quem busca alimentação rápida, mas saudável. A praticidade das saladas prontas, já comercializadas em alguns supermercados de Belém e demais municípios da Região Metropolitana, vem conquistando adeptos, tornando-se alternativa de consumo muito procurada em meio à correria do dia a dia, uma vez que não é necessário descascar e higienizar os alimentos.

Tanta facilidade ajuda também a evitar o desperdício de hortigranjeiros. Vendidas na quantidade ideal que o organismo precisa, os benefícios nutricionais dessas saladas são inúmeros. De acordo com a nutricionista Luana Simões, quem deseja manter uma vida saudável acaba consumindo um produto rico em vitaminas e minerais, do complexo B, vitamina C e A, betacaroteno e fibras que auxiliam no bom funcionamento do intestino.

“As saladas também possuem baixa caloria, podendo ser incrementadas na dieta de indivíduos que precisam, inclusive, reduzir peso”, disse a nutricionista, reforçando o rígido cuidado na higienização dos produtos das saladas, para evitar contaminação por microrganismos.

Rogério Moraes, diretor comercial da empresa que trouxe a novidade ao Estado, explicou que o objetivo de comercializar saladas prontas é contribuir para agilizar as tarefas cotidianas do paraense, sem abrir mão da qualidade e higiene. “A gente pensou na praticidade da dona de casa, e também daquele homem que mora sozinho. Pensamos em ofertar a salada pronta, que a pessoa pega no supermercado e já leva só para colocar no prato, acrescentando um azeite, sal ou algum outro tempero que goste”, explicou.

Atualmente, 22 tipos de saladas já estão disponíveis em alguns supermercados. “É um mix de variedades de legumes, macaxeira, que por aqui é um sucesso. Tudo sempre muito bem higienizado, porque, se você for por aí as pessoas vão vender a macaxeira, por exemplo, apenas descascada e não higienizada. Aqui, nós temos toda a estrutura para fazer isso e levar até o consumidor, com uma equipe treinada e preparada para manusear os alimentos desde a hora em que a gente recebe”, disse Rogério Moraes.

Após o recebimento, os alimentos entram no processo de armazenamento, separação, lavagem, higienização, centrifugação, empacotamento e armazenamento em refrigeração. Os principais produtos são alface americana, crespa e lisa, escarola, alface mimosa, alface roxa, espinafre, acelga, couve-flor, brócolis ninja, rúcula e agrião. Quando chega à Ceasa, a mercadoria é recebida em área própria, para evitar contaminação. O armazenamento é feito em câmara frigorífica, com temperatura entre 5 e 10 graus.

Variedade - Os kits mais procurados são de yakisoba, agrião higienizado, alface americana, alface crespa, macaxeira e mixes de salada. “Nós temos vários tipos prontos: italiano, primavera e outros, numa produção diária. A gente faz uma brincadeira com as folhas. Então, você pega uma acelga, alface crespa ou americana e forma um tipo de salada”, explicou Rogério Moraes.

Sobre os preços, ele disse que depois de muitos estudos feitos na Região Metropolitana de Belém o valor cobrado ao consumidor é justo. “Às vezes, você vai ao mercado e paga R$ 5,00, por exemplo, em 200 gramas de um produto que não vale isso, porque a folha está amarelada. Então, já é uma perda, ou alguma parte do alimento está estragada”, acrescentou Rogério Moraes.

Para a presidente da Ceasa, Bianca Piedade, as saladas prontas são uma oportunidade de verticalização do produto, com o atacado se transformando em varejo, para se adequar à realidade das pessoas que buscam rapidez e facilidade no preparo das refeições.