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2ª edição do Percurso Comentado apresenta novos olhares sobre a história e paisagens de Belém

Ação é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de cultura (Secult) e seu Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM)

Por Iego Rocha (SECULT)
27/09/2021 11h13

Encerrando o último dia de programações da 15ª Primavera dos Museus, a 2ª edição do projeto percurso comentado levou diversas pessoas a percorrerem espaços característicos do centro histórico da capital paraense. A ação é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de cultura (Secult) e seu Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM).

Com o tema “Os Sentidos do Patrimônio”, a ação educativa passou por pontos rotineiros da cidade, e que guardam muitas informações históricas de uma Belém do passado. O objetivo foi caminhar por uma Belém de Memória do Largo da Sé até o Largo das Mercês com paradas no antigo necrotério, onde atualmente está localizada a Feira do Açaí, Edifício da Bolsa, Boulevard da República, Forte São Pedro Nolasco e a Praça do Pelourinho.

Segundo Dayseane Ferraz, mediadora do percurso, historiadora, antropóloga e técnica de Gestão Cultural do SIMM, a temática desta edição destacou a evolução urbana da cidade. ”Pensamos nessa segunda edição no sentido do desenvolvimento urbano. O primeiro foi centralizado no Feliz Lusitânia. Quando pensamos nesse período, vemos que a chamada freguesia da campina sumiu da cidade e muitas vezes as pessoas não tem esse conhecimento. Neste percurso buscamos recuperar uma memória histórica da nossa Belém”, ressaltou. 

Novos olhares

O acadêmico de Pedagogia, Adriano Silva, 20 anos, participou pela primeira vez e pôde ter novas perspectivas e tirar dúvidas sobre o tema. “Eu gostei bastante do percurso. As falas foram muito enriquecedoras e além disso, trouxe uma visão diferente do centro histórico de Belém. Passamos por aqui todos os dias e às vezes não percebemos a riqueza de narrativas históricas e elementos que esse recorte da cidade guarda. Se olharmos de ângulos diferentes sempre vamos descobrir algo novo”, conta.

Para Anderson Brito, Operador de Telemarketing, 21 anos, o percurso permite uma troca de conhecimentos e vivências. “ Além de conhecer a história da cidade a gente pode vivenciar ela com essa troca de conhecimento, surgem dúvidas e questionamentos interessantes e que vão sendo respondidos ao longo de cada parada”, explica.

Texto:  Gabriel Marques/Ascom Secult