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POLÍCIA CIENTÍFICA

Centro de Perícias Científicas Renato Chaves capacita peritos sobre crimes tecnológicos

O curso integra o Programa de Capacitação Continuada para peritos criminais e auxiliares técnicos, organizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento e Pesquisa

Por Alexandre Cunha (Pol. Científica)
17/09/2021 16h30

Computação Forense e Fonética Forense foram as temáticas abordadas no curso “Perícias Tecnológicas'', realizado na sede do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC), em Belém. A iniciativa faz parte do Programa de Capacitação Continuada para peritos criminais e auxiliares técnicos de perícia, organizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento e Pesquisa (Coapes) e aprovado pelo Instituto de Ensino de Segurança do Pará (Iesp).

O curso foi dividido em duas partes, a primeira foi ministrada entre os dias 13 e 15, deste mês, com foco nos conceitos, procedimentos e técnicas forenses aplicadas em exames periciais computacionais. Durante as aulas, houve a apresentação de exames e laudos periciais, e a demonstração prática de equipamentos e softwares forenses comumente utilizados na Gerência de Informática Forense do CPC Renato Chaves.

A abordagem oportunizou o contato dos servidores do Centro de Perícias Científicas com novas tecnologias através de simulações. Além disso, houve debates sobre a cadeia da custódia, por exemplo, com a participação direta dos servidores, que tiraram dúvidas e receberam informações sobre detalhes dos assuntos abordados.

“Entende-se que a iniciativa do CPC Renato Chaves contribui para padronização de procedimentos técnicos, bem como o contínuo aprimoramento de conhecimentos”, ressaltou um dos ministrantes do curso, o perito criminal, Marcelo Maués, da Gerência de Perícia em Informática (GPI). Ele abordou temas como a cadeia da custódia, na primeira parte da capacitação.

Já a segunda parte do curso foram apresentados aos peritos criminais os fundamentos da fonética forense, com aulas entre os dias 16 e 17. Assuntos como processamento digital de sinais aplicados a áudio e imagem, considerando imagens estática ou em vídeo, foram abordados com a intenção de desenvolver a compreensão da natureza da perícia em mídias digitais.

“Acredito que após este curso introdutório serão necessárias outras oportunidades de encontro para que o assunto seja aprofundado”, concluiu Adalbery Castro, perito criminal do Núcleo de Fonética Forense do CPC.

Para a perita criminal Marissa Brasil, da Unidade Regional de Castanhal, “os ministrantes do curso ensinaram a teoria básica e demonstraram ferramentas que auxiliam na busca e análise de vestígios digitais. Isso ajudou a conhecer melhor a área e entender como trabalham, diariamente, além de agregar conhecimento e técnicas que podem ser utilizadas na composição de laudos multidisciplinares, como acontece frequentemente nas regionais”, explicou a perita.