TerPaz realiza oficina de Cartografia Participativa nos territórios do Programa
A iniciativa busca capacitar as pessoas para que elas contribuam com a elaboração de mapas participativos na Região Metropolitana de Belém
Momento da oficina de capacitação para recenseadores da Cartografia Participativa do TerPaz, promovida nesta quarta-feira (8) Na manhã desta quarta-feira (8), foi realizada uma oficina de capacitação para recenseadores da Cartografia Participativa do TerPaz, ou seja, para as pessoas que vão realizar o mapeamento de cada território, que a princípio vai ocorrer nos bairros do Bengui, Cabanagem, em Belém; no Icuí-Guajará, em Ananindeua; e Nova União/São Francisco, no município de Marituba.
A Cartografia Participativa TerPaz é feita dentro do programa Territórios pela Paz (TerPaz) e realizada pela empresa B.N. Neiva Serviços de Arquitetura Eireli, em parceria com o Coletivo Tela Firme. A iniciativa tem como objetivo elaborar mapas participativos dos bairros da Região Metropolitana de Belém (RMB), atendidos pelo programa, com ênfase em iniciativas comunitárias nos temas da educação, cultura, esporte, redes coletivas, questão de gênero, orientação sexual e juventude, ações que serão realizadas pelos próprios moradores de cada comunidade.
“A princípio serão seis recenseadores por cada território, eles vão realizar a cartografia participativa desses bairros, vão identificar em cada localidade a realidade e a necessidade dessas ações sociais, e hoje foi realizada essa capacitação para os moradores desses 4 territórios, para que eles possam ir a campo e fazer a pesquisa, já fizemos a parte teórica e agora estamos na parte prática, onde eles foram apresentados os dois aplicativos que eles usarão para trabalharem em campo’’, disse a coordenadora administrativa do Coletivo Tela Firme, Geliane Souza.
Os Mapas Participativos deverão informar a realidade e a necessidade de cada território contribuindo à elaboração de políticas públicasAinda de acordo com Geliane Souza, serão 15 dias de pesquisa de campo, podendo se estender de acordo com a necessidade de cada território. "O quanto antes estivermos com essas informações será melhor, por isso, a princípio, serão 15 dias, depois que tivermos esses dados vamos fazer um atlas que identifique nos territórios quais são as ações sociais existentes hoje, após isso esse material será usado pelo governo do Estado, para fomentar as necessidades locais’’, concluiu ela.
A diretora Geral do Núcleo de Articulação da Cidadania (NAC) da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), Juliana Barroso, destacou a importância deste projeto. "Essa é um ação muito importante porque vai mapear e conhecer essas iniciativas de cada território e, com esses dados, podemos como secretaria nos apropriarmos dessas informações e compartilhar com as demais áreas, como de esporte, cultura e lazer. Também pretendemos encaminhar as informações para a Diretoria das Usinas da Paz, para que possam verificar se a possibilidade de uma participação dessa pessoas, dentro da programação das Usinas de forma voluntária, com isso, nós queremos transformar de fato esse equipamento, em um equipamento público’’, afirmou Juliana.
Os territórios do Guamá, Terra Firme e Jurunas, também serão beneficiados com o programa.