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Sedap se reúne com o Mapa para tratar de ações para as cadeias do açaí e pimenta-do-reino

Na pauta, a descentralização de competências de serviços de inspeção para os Estados e municípios e a cadeia produtiva da pimenta-do-reino

Por Governo do Pará (SECOM)
26/08/2021 14h26

O secretário Giovanni Queiroz ressaltou a importância da pimenta-do-reino, da qual o Pará é um dos maiores produtores no PaísO secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Giovanni Queiroz, recebeu nesta quinta-feira  (25), a equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), liderada por Glauco Bertoldo, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, de Brasília, acompanhado pelo representante da Superintendência do Pará. No encontro, eles discutiram a proposta de descentralização de competências de serviços de inspeção do Governo Federal para Estados e Municípios, começando com o Estado do Pará para o produto Açaí, via adesão da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).

As empresas que vendem produtos e têm processo de industrialização precisam estar cadastradas no sistema. A proposta do Mapa é de repassar a competência para o Estado e dividir a responsabilidade, uma vez que os Estados teriam condições de atuar mais diretamente junto às empresas e produtores, onde a atuação do MAPA se daria de forma estratégica qualificando o pessoal e estabelecendo o plano de trabalho anual com demandas e metas para que seja utilizado o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal.

De acordo com Alexandre Galvão, engenheiro agrônomo, da gerência de fruticultura, da Sedap, são 192 empresas no Estado e por isso será necessário recursos e treinamento a ser repassado pelo Mapa.  A Sedap constituirá o grupo de trabalho (GT) sob sua coordenação, com representantes do Mapa, Adepará e Emater para apresentar o plano de trabalho a fim de efetivar a ação e a portaria de equivalência a ser assinada entre os dois entes federativos, Estado e Federação.

Outro assunto da reunião foi sobre a cadeia da pimenta do reino e as notificações recebidas da União Europeia através do seu Sistema de Alerta Rápido para Alimentos e Alimentos (RASFF - Rapid Alert System for Food and Feed).

Giovanni Queiroz enfatiza que o Estado tem o maior interesse em continuar realizando ações para o controle e sanidade dos nossos produtos de exportação e sabe a importância das propostas serem tratadas no GT composto por especialistas da cultura no Estado. “No Pará a Pimenta-Do-Reino é uma cadeia produtiva de muita importância, por isso, as ações precisam ser muito bem planejadas para não afetar as exportações e o preço, uma vez que a cadeia produtiva envolve cerca de 3 mil produtores e mais de 70 mil pessoas”.

Engenheira agrônoma, Márcia Tagore coordena o Grupo de Trabalho que discute ações voltadas à cadeia produtiva da pimenta-do-reinoA pimenta-do-reino foi pauta de reunião em Brasília ocorrida em maio deste ano, quando a comitiva do Estado esteve em reunião com a ministra, Tereza Cristina. O encontro resultou em um planejamento local emergencial, coordenado pela engenheira agrônoma Marcia Tagore, da Sedap, por meio da constituição de um Grupo de Trabalho, com participação de todos os setores, técnicos, produtores e exportadores, incluindo os representantes do Mapa, Embrapa, Sedeme, Adepará, Emater, Ideflor, Camta e Abep.

O Pará está entre os maiores produtores nacionais com 15 mil, 745 hectares de plantio agrícola e produção de 35 mil e 524 toneladas. 

*Texto de Camila Botelho (Sedap).