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Sespa intensifica ações para manter a hanseníase em baixa no Pará

Por Redação - Agência PA (SECOM)
21/01/2017 00h00

Dia 29 de Janeiro é o Dia Internacional do Hanseniano, por isso, no período de 23 a 29 deste mês, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) intensificará suas ações. Os trabalhos consistem em capacitar seus colaboradores e desmistificar assuntos ligados à enfermidade. “Todos os treze centros regionais de saúde do Estado serão acionados para realizar ações educativas em prol da luta contra a doença”, antecipa Rita Beltrão, coordenadora estadual do Programa de Controle da Hanseníase.

O médico Carlos Cruz, que trabalha com o diagnóstico da doença há mais de 40 anos, informou que no Pará as taxas de incidência da hanseníase estão caindo. Segundo ele, de 2004 a 2015, ocorreu uma queda de 36,15% no coeficiente de novos casos, que passaram de 7.065 para 2.037. “Os números baixaram significativamente durante os últimos 10 anos, mesmo assim, a meta ainda não foi superada. Diante disso, a Organização Mundial da Saúde estipulou que até o ano de 2026 deve-se ter um caso de hanseníase para cada 10 mil habitantes”, pontuou.

Outro fator positivo que envolve as estatísticas da doença no estado, é que o número de casos de abandono do tratamento também foi reduzido, não chegando a 6,02%, o que é considerado bom para o parâmetro do Ministério da Saúde, que é de 10%. Já os casos de cura chegam a 81%. E a cada ano vêm aumentado.

Diagnóstico/Tratamento

A hanseníase se manifesta com manchas na pele que podem ter aspectos diferentes, além de apresentar uma alteração fundamental que é a perda da sensibilidade, sendo que nenhuma outra doença possui essa característica. Também pode haver queda de pelos e ausência de suor no local da mancha. A hanseníase é uma doença dermatoneurológica, ou seja, ela atinge a pele e os nervos, podendo causar deformidades em membros importantes, tais como mãos e pés.

O tratamento é realizado nas unidades de saúde de cada município e é gratuito. A partir da primeira dose do medicamento o paciente já não transmite mais a doença. Para ficar curado, é necessário realizar o tratamento até o final. A hanseníase tem cura, quanto mais precoce for o diagnóstico, mais fácil será o tratamento.

Serviço:
Coordenação Estadual de Controle da Hanseníase. Contatos: (91) 4006-4300 e hanspara@yahoo.com.br

* Colaboração: Nayara Santos