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Ensino da Educação de Jovens e Adultos (EJA) abre portas para o mercado de trabalho

Destaque neste Dia do Estudante, a modalidade EJA na rede estadual atende os níveis Fundamental (1ª a 4ª Etapas) e Médio (1ª e 2ª Etapas), com 32 mil alunos

Por Giovanna Abreu (SECOM)
11/08/2021 12h10

Uma nova oportunidade de vida. É assim que Jeferson Soares, 26 anos, vê a sua caminhada a partir da conclusão do ensino médio na Escola Estadual Coronel Sarmento, no Distrito de Icoaraci, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Eu parei um período de estudar e o EJA veio para me ajudar a concluir os meus estudos e conseguir um certificado que abriu novas portas no mercado de trabalho. Foi muito bom por isso”, conta.

A modalidade educacional EJA na rede estadual, que atende os níveis Fundamental (1ª a 4ª Etapas) e Médio (1ª e 2ª Etapas), atualmente, alcança cerca de 32 mil  alunos, por meio de programas e projetos desenvolvidos via Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a partir da Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos (CEJA).

A coordenadora do Ceja, Ilka Oliveira, explica que a educação também é ofertada aos privados de liberdade, por meio de convênio entre a Seduc e a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que busca garantir a elevação da escolaridade e qualificação para o trabalho; e aos socioeducandos que cumprem medidas socioeducativas de internação, semiliberdade e internação provisória, por meio do convênio da Seduc com a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Estado do Pará (Fasepa).

“As turmas regulares de EJA possuem metodologia diferenciada e a modalidade alcança projetos como o Migrantes Waráos, que é uma ação pioneira de educação intercultural indígena da Seduc, que atende jovens, adultos e idosos no processo de alfabetização e letramento bilíngue. O Projeto Saberes da EJA  atende quilombolas, indígenas, povos do campo e egressos do Programa Brasil Alfabetizados. O projeto Alfaletra Marajó propõe para 2022 atender turmas de Alfabetização em 16 municípios na região, entre outros projetos”, pontua a coordenadora.

A professora de língua portuguesa, Regina Coeli, da Escola Estadual Fé em Deus, no Distrito de Icoaraci, assegura que o EJA oportuniza uma nova chance de seguir nos estudos às pessoas que precisaram se afastar das escolas por motivos diversos, como casamento, para cuidar da família ou filhos, por conta do trabalho, entre outras situações.

“A ideia é incentivar e motivar pessoas para que continuem os estudos. Já alcançamos resultados maravilhosos. Temos alunos que cursaram a EJA e já estão em cursos técnicos e faculdades. Tudo isso através da oportunidade da dessa modalidade de ensino”, ressalta a professora.

O cinegrafista Denivaldo Souza, de 49 anos, se formou no ensino fundamental pelo EJA. “Eu conheci o EJA por amigos, me inscrevi, fiz a prova e passei. Me dediquei muito para isso, porque estava há muito tempo parado sem estudar. Foi muito bom”, conta.

Desde o início da pandemia da Covid-19, a Seduc disponibiliza o ensino remoto, ofertando aos educandos o caderno de atividades para o cumprimento de suas atividades letivas. Com a volta às aulas, a Secretaria orientou o escalonamento do retorno presencial, de forma gradativa, seguindo os protocolos de segurança, no entanto, foi flexibilizado aos educandos optar pelo ensino presencial ou remoto.

SERVIÇO

Na rede regular de ensino, as matrículas para a EJA seguem o calendário de cada início de ano letivo. Já no ensino personalizado, ofertado pelos Centros de EJA em todo Estado, com Exame Permanente, o aluno pode realizar a qualquer período sua pré-inscrição via plataforma, que encontra-se no site da Seduc.