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SAÚDE PÚBLICA

Casos de Covid-19 na região Oeste do Pará caem com avanço da vacinação

De março a julho deste ano, o percentual de amostras que geravam resultado positivo caiu de 68,2% para 28,9%

Por Carol Menezes (SECOM)
05/08/2021 21h12

Com o avanço da imunização contra a Covid-19 na região Oeste do Pará houve redução de contaminação pelo novo coronavírus em vários municípios. Dados do Laboratório de Biologia Molecular (Labimol), da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), mostram que de março a julho deste ano o percentual de amostras analisadas, que geravam resultado positivo para a doença, caiu de 68,2% para 28,9%.As amostras coletadas na região são analisadas no Labimol

“Temos percebido uma clara redução no número de casos positivos desde o mês de março até o final de julho, redução certamente relacionada à imunização nos diversos municípios atendidos pelo Labimol”, avalia o professor Marcos Prado, que atua no Laboratório. Ele ressalta que isso não diminui a necessidade de fazer testes para Covid, mesmo com parte da população vacinada, já que a pandemia não acabou e ainda é necessário manter os protocolos sanitários e de segurança.

Denilson Feitosa, diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), confirma a queda no quantitativo de pessoas doentes na região. "Logo, a vacinação auxilia no decréscimo do número de casos. Ainda existem pessoas não vacinadas, e não podemos esquecer isso”, alerta.Secretário Rômulo Rodovalho avalia que o trabalho está sendo realizado com eficiência

Resultado - A região Oeste do Pará foi uma das primeiras a dar sinais de uma segunda onda de Covid-19, tendo sido priorizada em determinado momento da campanha de vacinação contra a doença. “O cenário atual nos traz uma sensação de que o trabalho tem sido bem desempenhado. Reativamos o Labimol, em parceria com a Ufopa, encaminhamos testes rápidos de antígeno, enviamos equipes da Vigilância Sanitária para fiscalizar as atividades, e isso trouxe retorno. É muito gratificante”, afirma Denilson Feitosa.

“Como unidade de retaguarda e sem atendimento aberto ao público, o fluxo do material analisado tem ocorrido em tempo mais oportuno e com resultados mais rápidos, de forma que temos sempre um panorama real da região – o que repercute nas decisões dos gestores municipais”, avalia o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho.