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Solidariedade é atributo que passa de pai para filho entre os servidores da Fundação Hemopa

Em Santarém, servidor da instituição segue o exemplo do pai, que trabalhou durante 30 anos no Hemopa e foi um dos mais frequentes doadores no município

Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)
04/08/2021 14h14

Rogério Vieira seguiu os passos do pai, Risonaldo, e se tornou voluntário e defensor da causa da doação de sangue para salvar vidas “O meu pai entrou no Hemocentro de Santarém em 1988 como guarda de segurança e trabalhou por 30 anos. Neste período todo, vi meu pai se dedicar não só como servidor, mas também como doador de sangue. Chegou a ser reconhecido como o doador de maior frequência em Santarém”. Quem nos conta essa história é Rogério Vieira sobre o exemplo que encontrou no pai, Risonaldo José Cardoso Vieira, hoje aposentado.

Rogério não só entendeu a dedicação do pai ao Hemopa, mas também seguiu os passos. “Quando completei 18 anos, comecei a doar. Também prestei concurso para entrar no Hemopa e agora sou servidor, técnico de enfermagem, atendendo aos doadores de sangue e continuo como doador assíduo. O Hemopa também me influenciou em direcionar a minha vida acadêmica, me formei em Enfermagem e fiz especialização em hematologia e hemoterapia. Ainda estou finalizando outra pós-graduação em urgência e emergência”, contou Rogério, que é um servidor cheio de orgulho.

A Fundação Hemopa possui unidades em 9 municípios paraenses. Além da capital, Belém, também tem Hemopa em Abaetetuba, Altamira, Capanema, Castanhal, Marabá, Redenção, Santarém e Tucuruí. No total, são 949 profissionais no quadro de servidores. Desses, cerca de 200 estão aptos à doação de sangue.

Ubiratan de Jesus é servidor do Hemopa, em Redenção, e após ver a dificuldade de se conseguir doadores, abraçou o ato da doação Ubiratan Ribeiro de Jesus é servidor do Hemopa de Redenção, no sudeste do Pará, e tem 54 anos de idade. Ele se tornou um doador em 2006, quando vivenciou a realidade de uma rotina hospitalar. "Eu era diretor do Hospital Materno Infantil aqui em Redenção e, naquela época, fazíamos em média 150 partos por mês e mais cerca de 60 cirurgias eletivas e muitas precisavam de transfusão sanguínea. E vendo a dificuldade de conseguir doadores, comecei a doar".

As campanhas de incentivo à doação de sangue também estão direcionadas ao servidor público.  Por ano, a Assessoria de Gestão de Pessoas do Hemopa, desenvolve pelo menos duas ações internas  para mobilizar voluntários servidores.

“Estamos sempre buscando sensibilizar nossos servidores continuamente para a prática regular da doação de sangue, fortalecendo os valores da Instituição, que são: solidariedade, humanização, comprometimento, ética e respeito. E, claro, sempre colaborando com a missão de salvar vidas”, destacou Gilda Saldanha, gestora da unidade.

DOADORES

Doar sangue é um ato de solidariedade e de responsabilidade social. Uma bolsa de sangue pode beneficiar até quatro pacientes internados na rede hospitalar.

Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal), pesar mais de 50 kg e estar em boas condições de saúde. No momento do cadastro, é obrigatório apresentar um documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH, passaporte ou carteira de trabalho).

Quem teve Covid-19 também pode voltar a doar, só precisa esperar 30 dias após a cura. Quem teve contato com pessoas que tiveram a doença, deve esperar 14 dias após o último contato.

Para quem recebeu a vacina Coronavac/Butantã, são 48 horas de inaptidão para doação, após cada dose. Já as demais vacinas, basta esperar 7 dias após cada dose.