Taça Cidade de Belém abre temporada do futebol amador de base
A Taça Cidade de Belém de Futebol de Base abre a disputa da temporada 2017 no próximo dia 29 de janeiro. A tradicional competição de futebol amador reúne equipes das categorias sub-11, sub-14, sub-16 e sub-18. O torneio é organizado pela Associação de Clubes Amadores Independentes do Pará (Ascaipe).
A temporada de 2016 do futebol amador das categorias de base foi decidida no dia 17 de dezembro, com jogos disputados no campo do Ceju e válidos pela rodada decisiva da Taça Pará de Futebol de Base. O campeão da categoria sub-11 foi o time do Rodoviário, do bairro do Tenoné, que venceu na decisão o PFS, do Tapanã, por 1 a 0.
Na sub 14, o Cruzeirão, de Icoaraci, levantou a taça após vitória por 3 a 2 sobre o Boca Júnior, do Tenoné. Na sub 16, o Spartac, da Sacramenta, levou o título após vencer o Comercial, de Ananindeua, por 2 a 0. Na categoria sub-18, o campeão foi o Ecag, do Tapanã, que empatou por 1 a 1 no tempo normal com o Boca Júnior, do Tenoné, e venceu nos pênaltis por 4 a 2. A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) deu apoio para a competição, fornecendo troféus e medalhas para os campeões e primeiros colocados.
A Taça Cidade de Belém e a Taça Pará de Futebol de Base foram criadas há 20 anos e há dois anos passaram a ser organizadas pela Ascaipe. No primeiro semestre, a associação promove a Taça Cidade de Belém e, a partir de agosto, a Taça Pará.
Fundada em 2014, a Ascaipe reúne 16 clubes associados e quatro que são convidados para cada competição. A associação surgiu com o objetivo de congregar várias entidades que já realizavam ações junto a comunidades da periferia através do esporte. “O trabalho social é feito através do esporte por cada entidade associada. A gente tenta manter as crianças ocupadas com a prática esportiva, do futebol”, informa Afonso Tadeu, o “Dida”, diretor de esporte da Ascaipe e presidente da escolinha de futebol do Esporte Clube Atlético Guajará (Ecag).
“A Ascaipe existe há dois anos. Surgiu como associação de clubes que já participavam deste tipo de trabalho. Então, para se tornar uma organização melhor, fundamos a associação, para buscar recursos junto ao governo através da Seel. A secretária aceitou e acreditou nesta parceria”, afirma Dida, que continua: “Temos dentro da minha entidade, a Ecag, o projeto ‘Esporte sim, drogas não’. Cada um dos clubes associados tem um projeto social. A entidade organizada tem muito mais vantagem pra pleitear recursos e ajuda dos governos estadual, municipal e federal”.