Mosqueiro recebe 1° Campeonato Brasileiro de Surf em Água Doce
As praias da Ilha de Mosqueiro, distrito de Belém, vão sediar o 1° Campeonato Brasileiro de Surf em Água Doce, com a participação de quase 200 surfistas de todas as regiões do Brasil, nas categorias Open, Master e Kahuna. As provas serão disputadas nas praias do Marahu e Farol, entre os dias 1º e 3 de dezembro.
“O evento é algo novo na região. O surf em água doce surge para mostrar o potencial dos nossos rios e dos atletas locais. Isso abre uma nova vertente de aventura e ação para o Estado, sem contar na visibilidade que o evento terá pelo Brasil”, informa Noélio Sobrinho, presidente da Federação Paraense de Surf.
Rogério Dantas, bicampeão brasileiro, e Pablo Paulino, bicampeão mundial amador, ambos do Ceará, e o campeão pan-americano Saulo Carvalho, da Paraíba, são alguns dos destaques da competição, que também receberá atletas do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Maranhão e Pará.
Os anfitriões terão 32 representantes, definidos na 3ª e 4ª etapas do Campeonato Paraense, ambas realizadas em novembro. O Campeonato Brasileiro é reconhecido pela Confederação Brasileira de Surf (CBS), e oferece prêmios de R$ 10 mil para as três categorias.
Entre os paraenses, as atenções estão voltadas para Sandro Rogério, tricampeão brasileiro de surf na pororoca, Alex Cavalcante, hexacampeão paraense, e Nadson Costa, atual bicampeão paraense da categoria Open.
“Esta competição promete ser um verdadeiro sucesso entre os competidores e o público. É um imenso prazer fazer parte deste evento, que além de divulgar o esporte fomenta o turismo local”, destaca Renilce Nicodemos, titular da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).
Programação cultural - Na sexta-feira (1º), a partir das 19 h, o congresso técnico será realizado no palanque 1, na Praia do Farol. No evento, além das baterias no período da manhã, na praia do Marahu, que começarão a partir de 7 h, haverá baterias noturnas, às 19 h, no Farol. A programação inclui o Festival Cultural no sábado (2), com várias bandas e DJs se apresentando na Praia do Farol. A programação é gratuita.
“Estamos fazendo tudo nos mesmos moldes do surf na pororoca. É um novo produto para o mundo dos esportes radicais, pois é uma particularidade da Amazônia”, acrescenta Noélio Sobrinho, que espera ver o surf em água doce se tornar patrimônio imaterial em dezembro.
O campeonato é homologado pela Confederação Brasileira de Surf e organizado pela Federação Paraense de Surf (Fepasurf), junto com a Associação Brasileira de Surf na Pororoca (Abraspo) e Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).