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Seap transfere para presídios federais 4 presos envolvidos em crimes contra policiais penais

Mais de 70 detentos de alta periculosidade já foram transferidos do Pará para estabelecimentos penais da União, cortando o elo entre 'líderes' e 'liderados'

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
20/07/2021 15h46

Agentes do Sistema de Segurança Pública do Pará conduziram as transferências dos detentos para quatro casas penais da União Quatro presos considerados de alta periculosidade e envolvidos em crimes contra policiais penais foram transferidos na manhã desta terça-feira (20) para presidios federais. A ação foi realizada pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), totalizando 73 custodiados transferidos para o regime federal em dois anos e meio de gestão. O governador Helder Barbalho acompanhou o processo de transferência dos presos. 

A ação foi coordenada pela Diretoria de Administração Penitenciária (DAP) e pelo Comando de Operações Penitenciárias (COPE), com apoio da Rotam, da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal, CORE da Polícia Civil, e Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (Graesp). Aproximadamente 60 agentes participaram da operação. 

No Graesp, os presos foram submetidos à avaliação médica e a testes rápidos para possível diagnóstico de covid-19, pela equipe da Diretoria de Assistência Biopsicossocial da Seap e Instituto de Perícias Científicas Renato Chaves.

Equipes da Seap e de outros órgãos estaduais de segurança, nesta terça-feira (20), durante os procedimentos das transferências Após os procedimentos, eles foram entregues aos agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão que dará continuidade ao trâmite de transferência. 

De acordo com o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, a transferência para o sistema penitenciário é uma estratégia de segurança de controle da criminalidade.

"Os maiores presos, considerados lideranças para as organizações criminosas, já foram transferidos e estão sob custódia federal. Isso fragiliza o crime, pois corta a conexão dos 'líderes', com os 'liderados', afirma.