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Mais qualidade para o segurado e melhorias na cobertura do plano Iasep para 2017

Por Redação - Agência PA (SECOM)
28/01/2017 00h00

Para tentar blindar o Pará dos efeitos da crise financeira que o Brasil enfrenta e preparar as finanças para os próximos anos, o Governo do Estado propôs a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) uma série de medidas de reajuste financeiro. Umas dessas propostas é o Projeto de Lei N° 283/2016, aprovado no Parlamento Estadual no dia 23 de dezembro de 2016, e que altera as regras de contribuição do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep), eleva de 6% para 9% a alíquota de contribuição do governo e dos servidores públicos que optam pelo plano Iasep e cria uma contribuição opcional de 1,5% para assistência aos cônjuges dos servidores. As regras permanecem as mesmas para os filhos: menores até 18 anos não pagam e maiores até 24 anos contribuem com 2%.

Oferecidos de forma opcional ao servidor público, o plano Iasep possui cerca de 245 mil segurados em todo o Pará. “Apesar de não haver inadimplência, nem do patronal do governo e nem dos servidores, a arrecadação atual é claramente menor que as despesas referentes aos atendimentos hospitalares e aos procedimentos de alta complexidade, como oncologia e cirurgias neurológicas”, explicou a presidente do Iasep, Iris Gama.

“Um assistente administrativo, com vencimento base que contribuía com R$ 86 em 2011, hoje está contribuindo com R$ 99, valor que garante a assistência para o servidor, cônjuge e todos os filhos menores. Qualquer pessoa sabe que esse valor é insuficiente para pagar uma consulta particular, e muito menos um exame de média complexidade. É um valor irreal para garantir atendimento na rede privada de saúde”, detalha a gestora.

Segundo a presidente do Iasep, a elevação da contribuição patronal e da contribuição dos titulares é a única maneira de garantir a manutenção do plano, que não tem reajuste na alíquota desde 2006.

De acordo com os relatórios de gestão do Iasep, o plano dos servidores realiza mensalmente 300 mil exames e tratamentos sequenciais, 52 mil consultas, 20 mil atendimentos de urgência/emergência, 5 mil internações, 4 mil cirurgias, 650 liberações de OPME (órteses, próteses e materiais especiais), 713 sessões de hemodiálise, 482 tratamentos oncológicos e 23 sessões de radioterapia. Os resultados desses atendimentos são gastos mensais na ordem de R$ 2 milhões para pagar consultas, R$ 17 milhões para exames e tratamentos sequenciais, e outros R$ 31 milhões para serviços hospitalares (urgência/emergência, internações, cirurgias, material de órtese e prótese e outros procedimentos).

"Me informei sobre a situação em torno do aumento da mensalidade do plano, mas entendo, já que todo serviço tem um custo para se manter e atender bem as pessoas. O Iasep nunca falhou comigo, e eu o uso constantemente. Agora eu vou retirar um cateter e finalizar o meu tratamento de cálculo renal, que foi todo feito pelo plano”, conta o autoelétrico Miguel Silva, dependente da esposa, a professora aposentada Juscira Maia.

O casal está em Belém há quatro meses por conta do tratamento e comemora os resultados alcançados. “Em Monte Alegre, nós não temos atendimento para casos específicos como o meu, então precisamos nos deslocar até Belém. Meu problema foi resolvido e estamos aliviados. Com esse equilíbrio das contas, esperamos que outras especialidades cheguem onde residimos”, diz Miguel Silva.

Para Juscira Maia, o plano é ideal para manter as contas familiares em dia, além de garantir o atendimento na área da saúde. “Um plano de saúde particular com cobertura para toda minha família não custaria menos de R$ 1.500,00. Com o Iasep, nós não sentimos esse peso e até agora o plano tem correspondido bem. Ficar insatisfeito com o aumento é normal, mas, se for para equilibrar, é justo”, comenta Juscira, que se aposentou pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Assim como a família de Miguel, o técnico de enfermagem Alexandre Tavares, lotado no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, compreende o reajuste. “Tratamentos médicos são caros e pelo preço que pagamos o custo-benefício é ótimo. Tive problemas para marcar consultas para o meu filho, que é meu dependente, mas com o reajuste espero que melhore. Eu e meus amigos servidores já conversamos sobre isso e eles também defendem, mas, claro, esperamos que esses problemas sejam logo resolvidos”, acredita o profissional.

Adesão ao Plano – O servidor público estadual ou pensionista que quiser se tornar um segurado do Plano deve procurar a sede do Iasep, na TV. Dom Romualdo de Seixas, 1.563, Belém, ou suas unidades no interior do estado, munido dos seguintes documentos: contracheque do último mês; Carteira de Identidade, original e cópia; CPF, original e cópia; comprovante de residência, original e cópia.

Assim que estiver cadastrado no Plano, o segurado poderá utilizar os serviços oferecidos por clínicas, hospitais e laboratórios credenciados após os períodos de carência. Todas as empresas que prestam atendimento em saúde estão no Guia Médico do Iasep, organizadas por município e especialidade (consulta, internação, cirurgia geral, pediatria, urgências, etc). Para mais informações é só acessar o site do Iasep.